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Concurso TJ SP: saiba quais são os salários e benefícios do escrevente

O concurso para escrevente do TJ SP está com inscrições abertas até setembro, oferecendo salário inicial de R$6 mil, além de benefícios. Confira!

Por Emerson Fernandes | Publicado em 28/08/2025 às 09h35

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O Tribunal de Justiça de São Paulo está com inscrições abertas para um novo concurso destinado ao cargo de escrevente técnico judiciário. Este cargo, que requer apenas ensino médio completo, oferece uma remuneração inicial de R$6.043,54, incluindo vencimentos e gratificação judiciária. Além disso, os aprovados terão acesso a diversos benefícios, como:

- Auxílio-alimentação de R$80 por dia;
- Auxílio-creche/escola de R$805 mensais;
- Auxílio para filhos com deficiência de R$1.207,50 mensais;
- Auxílio-transporte de R$280 mensais;
- Auxílio-saúde de R$624 mensais.

Considerando um mês com 22 dias úteis e os benefícios mencionados, a remuneração total pode chegar a R$10.540,04 mensais. A carga horária semanal é de 40 horas, e o regime de contratação é estatutário, garantindo estabilidade após o estágio probatório.

O concurso oferece vagas para cadastro de reserva na capital e outras áreas da 1ª Região Administrativa Judiciária, na Grande São Paulo. Embora algumas vagas sejam imediatas, o cadastro de reserva poderá ser utilizado durante o prazo de validade do concurso, que é de um ano, prorrogável por mais um ano.

Recentemente, o governador Tarcísio de Freitas sancionou a Lei Complementar 1.429/2025, que autoriza a criação de 960 novos cargos no TJ SP, dos quais 720 são para escreventes, possibilitando futuras nomeações.

As inscrições para o concurso estão abertas até 22 de setembro. Os interessados devem acessar o site da Vunesp, responsável pela organização do concurso, preencher o formulário de inscrição e pagar a taxa de R$81 até 23 de setembro. O período para solicitar isenção da taxa terminou em agosto.

As provas estão agendadas para 7 de dezembro, no período da manhã. A seleção deste ano não incluirá a prova prática de digitação. Os candidatos enfrentarão uma prova objetiva e uma discursiva no mesmo dia. A prova objetiva terá 70 questões de múltipla escolha, divididas em três blocos:

- Bloco I: Língua Portuguesa (16 questões);
- Bloco II: Conhecimentos em Direito (30 questões, abrangendo Direito Penal, Processual Penal, Processual Civil, Constitucional, Administrativo e Legislação Interna);
- Bloco III: Conhecimentos Gerais (24 questões, incluindo Atualidades, Matemática, Informática e Raciocínio Lógico).

Para ser aprovado na prova objetiva, é necessário obter pelo menos 50% da pontuação total e atingir o mínimo de acertos nos blocos I e II, que são eliminatórios. O bloco III será apenas classificatório.

A prova discursiva consistirá na elaboração de um texto dissertativo-argumentativo, com base em textos de apoio, valendo 40 pontos. Para ser considerado aprovado, o candidato deve atingir no mínimo 20 pontos na ampla concorrência ou 16 pontos se for candidato negro, indígena ou com deficiência.

As redações dos melhores classificados em cada região serão corrigidas, assim como as de todos os candidatos autodeclarados negros, indígenas ou com deficiência que passarem na prova objetiva.

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