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Ministra comenta sobre o cadastro reserva e as chamadas da 2ª edição do CNU

A Ministra Esther Dweck comenta a possibilidade de convocação de excedentes do CNU e confirma os prazos para a segunda edição. Confira!

Por Emerson Almeida - Publicado em:

Na última quarta-feira, 30 de agosto, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, concedeu uma entrevista à rádio CBN, na qual abordou questões pertinentes ao Concurso Nacional Unificado (CNU), um importante processo seletivo que visa otimizar a contratação de servidores públicos federais no Brasil. Durante a conversa, a ministra destacou a possibilidade de convocação dos candidatos que foram aprovados e que estão no cadastro reserva da primeira edição do concurso.

Até o momento, já foi autorizada a nomeação de 4.330 candidatos aprovados para preencher vagas imediatas em cargos que não exigem curso de formação. Cada órgão e entidade federal agora deve seguir seus próprios procedimentos administrativos para efetivar essas convocatórias. Para os cargos que requerem formação específica e que estão em andamento, as nomeações ainda dependem de publicações oficiais que autorizarão a convocação dos aprovados.

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A ministra enfatizou que há planos para chamar excedentes, conforme a ordem de classificação no concurso. "Estamos considerando realizar chamadas de excedentes do primeiro concurso. Aqueles que foram aprovados e estão no cadastro de reserva serão convocados seguindo sua classificação", afirmou Dweck.

Além disso, nesta semana, o Governo Federal anunciou a abertura da segunda edição do CNU, que disponibilizará 3.352 vagas em 35 órgãos federais, abrangendo cargos dos níveis médio e superior. Dweck classificou a primeira edição como um sucesso, mas afirmou que ajustes serão realizados para aprimorar a próxima edição, com base nas experiências adquiridas.

Preparativos para o CNU 2025


Os preparativos para o CNU 2025 estão em andamento, e a ministra mencionou que uma série de inovações está sendo introduzida. Uma das principais mudanças será a aplicação das provas em duas etapas. No dia 5 de outubro, todos os candidatos realizarão a prova objetiva, enquanto apenas os habilitados serão convocados para a prova discursiva, que ocorrerá em 7 de dezembro. "A primeira edição foi considerada um sucesso em termos de políticas públicas, com uma diversificação regional significativa. Contudo, decidimos implementar algumas inovações. A aplicação das provas em dois dias visa reduzir a carga sobre candidatos e aplicadores", explicou Dweck.

A nova edição do CNU 2025 incluirá tanto vagas imediatas quanto cadastro reserva, totalizando 3.352 oportunidades. Do total, 2.180 vagas são para provimento imediato (1.672 de nível superior e 508 de nível médio), enquanto 1.172 vagas serão destinadas ao cadastro de reserva, todas de nível superior. A expectativa é que as convocações do cadastro reserva ocorram rapidamente após a homologação dos resultados, sem grandes atrasos.

As vagas estão distribuídas por nove blocos temáticos, que correspondem a áreas específicas de atuação do Governo Federal. Na primeira edição, foram contemplados oito blocos. As agências reguladoras se destacam nesta nova edição, com 60 vagas de nível superior e 340 de nível médio disponíveis. Entre os órgãos participantes, estão a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Reposição de Servidores e Expectativas Futuras


A ministra Dweck também abordou a preocupação com a reposição de servidores federais. "Na década anterior, observamos a saída de aproximadamente 240 mil servidores, e a reposição foi desigual, com algumas áreas perdendo mais de 100 mil servidores. Portanto, estamos em um processo de recomposição da força de trabalho, mas também focando no futuro. Esperamos que os novos servidores permaneçam no serviço público por 20 a 30 anos", afirmou.

Com relação ao cronograma da segunda edição do CNU, Dweck revelou que a homologação dos resultados está prevista para o final de fevereiro de 2026, com as chamadas dos aprovados começando em março. O planejamento inclui a contratação da banca organizadora até meados de junho de 2025, a publicação do edital e o início das inscrições em julho, a prova objetiva em outubro e a prova discursiva em dezembro.

Essas informações refletem o compromisso do Governo Federal em fortalecer a administração pública por meio da contratação de novos servidores, visando não apenas a eficiência, mas também a diversificação e a equidade nas oportunidades de emprego no serviço público.

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