Comissão de aprovados no Concurso Caixa 2014 contesta convocações
Essa semana houve uma manifestação da comissão de aprovados do concurso Caixa 2014, referente ao número de candidatos convocados nos últimos seis anos. A informação de que foram convocados mais de 7 mil candidatos aprovados neste perÃodo foi contestada pela comissão. A Caixa informou no último dia 16, que já foram realizadas 7.377 convocações para o cargo de técnico bancário, de nÃvel médio.
A presidente da comissão de aprovados, Natalia Dias de Oliveira informou que destes mais de 7 mil convocados, a Caixa contratou apenas 5.300 concursados e mais de 2 mil foram contratados em clara preterição da ordem classificatória, desconsiderando o edital. a comissão chamou a atenção para o fato de que a convocação não respeitou a ordem classificatória dos aprovados.
O banco divulgou em 2019, que iria reforçar o seu quadro chamando um total de 2 mil novos empregados, o final daquele ano, sendo que a maior parte desses seriam de Pessoas com Deficiência (PcDs). A Caixa informou na época que a contratações eram administrativas.
Mas, de acordo com Natalia Dias, a medida feriu a isonomia e preteriu os candidatos da ampla concorrência. A Caixa não cumpriu o TAC de 2008, firmado com o MPT da 10° Região. De acordo com termo, a cada 20 convocações, a primeira dessas convocações seria de PcD e os 19 seguintes seriam da ampla concorrência, informou a comissão.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, falou em março por meio de uma videoconferência no Senado sobre o atendimento em meio ao pagamento do auxÃlio emergencial. Na época ele afirmou que tinha contratado vigilantes e recepcionistas, preterindo, segundo os aprovados, a convocação dos concursados. Segundo ele, o BB contratou 389 recepcionistas, 3.991 novos vigilantes e outras centenas de contratações estavam em vias de ocorrer.
Na época, havia pelo menos, 35 mil funcionários estavam trabalhando. Mas, a comissão dos aprovados informou que mais uma vez a Caixa estaria preterindo os aprovados, pois, já havia sido verificado o desvio de função laboral dos novos contratados.
O fato acabou resultando na criação da ACP (Ação Civil Pública) n° 000134145.2016.505.0581, que está em tramitação no TRT da 5° Região. a Caixa acabou sendo condenada neste processo e portanto, terar que fazer um levantamento dos recepcionistas de autoatendimento, que devem ser substituÃdos pelos aprovados no concurso. Na época do concurso, em 2014, a Caixa pretendia aumentar o quadro de funcionários para cerca de 113 mil empregados informou a comissão.
Atualmente a Caixa está realizando um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), que visa desligar 7.294 funcionários do quadro de pessoal. De acordo com a comissão dos aprovados, com o próximo PDV, o quadro de servidores poderá ser reduzido a menos 77 mil funcionários e com a diferença entre o quadro previsto para a época do concurso e o atual, o banco poderia zerar todo cadastro. A diminuição constante de funcionários na Caixa está causando estranheza dos candidatos aprovados, pois, o número de clientes aumentou muito com a pandemia da Covid-19.
Foi realizada uma reunião no dia 4 de agosto deste ano com a vice-presidência de Pessoas e JurÃdico do banco. A comissão aproveitou a reunião para propor a contratação a contratação de um percentual de aprovados, que seria definido para repor o PDV. Mas, de acordo com a comissão, o banco se comprometeu com a proposta.
Natalia Dias disse que a Caixa ficou de verificar com o SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), que é um órgão ligado ao Ministério da Economia, pois, este estaria recolhendo as vagas e diminuindo o teto do quadro de funcionários da empresa. A comissão explica que o reconhecimento das vagas é outro fator, que deixou os aprovados indignados, pois, antes mesmo do concurso, o orçamento para as contratações já estava aprovado.
A Caixa é uma empresa que possui autonomia e possui recursos próprios para realizar suas contratações, demissões entre outras ações. A estatal também se negou a colocar o tema contratações, afirmou Natalia Dias. A comissão afirma que a Caixa arrecadou, aproximadamente, R$50 milhões em taxa de inscrição, pois, esse foi um dos maiores concursos de sua história. A última seleção da estatal foi realizada em 2014 e esse concurso vem se arrastando há anos.
Na época foram ofertadas vagas para os cargos de técnico bancário (nÃvel médio), engenheiro e médico do trabalho (superior). Todas as oportunidades foram para formação de cadastro de reservas. Sendo um dos maiores concursos do paÃs, teve mais de 30 mil aprovados.
O concurso foi organizado pelo Cebraspe e atraiu mais de 1 milhão de inscritos. O prazo de validade inicial do concurso foi de um ano, prorrogável por igual perÃodo. Com a prorrogação, o prazo de validade iria até o dia 16 de junho de 2016 para os técnicos e até o dia 26 de junho de 2016 para os médicos e engenheiros.
Mas, uma ação determinou que o banco prorrogasse por tempo indeterminado a validade da seleção para que houvesse tempo dos aprovados serem convocados. Até então, o processo não foi finalizado e o concurso segue vigente. A ação foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins (MPT DF/TO).
A presidente da comissão de aprovados, Natalia Dias de Oliveira informou que destes mais de 7 mil convocados, a Caixa contratou apenas 5.300 concursados e mais de 2 mil foram contratados em clara preterição da ordem classificatória, desconsiderando o edital. a comissão chamou a atenção para o fato de que a convocação não respeitou a ordem classificatória dos aprovados.
O banco divulgou em 2019, que iria reforçar o seu quadro chamando um total de 2 mil novos empregados, o final daquele ano, sendo que a maior parte desses seriam de Pessoas com Deficiência (PcDs). A Caixa informou na época que a contratações eram administrativas.
Mas, de acordo com Natalia Dias, a medida feriu a isonomia e preteriu os candidatos da ampla concorrência. A Caixa não cumpriu o TAC de 2008, firmado com o MPT da 10° Região. De acordo com termo, a cada 20 convocações, a primeira dessas convocações seria de PcD e os 19 seguintes seriam da ampla concorrência, informou a comissão.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, falou em março por meio de uma videoconferência no Senado sobre o atendimento em meio ao pagamento do auxÃlio emergencial. Na época ele afirmou que tinha contratado vigilantes e recepcionistas, preterindo, segundo os aprovados, a convocação dos concursados. Segundo ele, o BB contratou 389 recepcionistas, 3.991 novos vigilantes e outras centenas de contratações estavam em vias de ocorrer.
Na época, havia pelo menos, 35 mil funcionários estavam trabalhando. Mas, a comissão dos aprovados informou que mais uma vez a Caixa estaria preterindo os aprovados, pois, já havia sido verificado o desvio de função laboral dos novos contratados.
O fato acabou resultando na criação da ACP (Ação Civil Pública) n° 000134145.2016.505.0581, que está em tramitação no TRT da 5° Região. a Caixa acabou sendo condenada neste processo e portanto, terar que fazer um levantamento dos recepcionistas de autoatendimento, que devem ser substituÃdos pelos aprovados no concurso. Na época do concurso, em 2014, a Caixa pretendia aumentar o quadro de funcionários para cerca de 113 mil empregados informou a comissão.
Atualmente a Caixa está realizando um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), que visa desligar 7.294 funcionários do quadro de pessoal. De acordo com a comissão dos aprovados, com o próximo PDV, o quadro de servidores poderá ser reduzido a menos 77 mil funcionários e com a diferença entre o quadro previsto para a época do concurso e o atual, o banco poderia zerar todo cadastro. A diminuição constante de funcionários na Caixa está causando estranheza dos candidatos aprovados, pois, o número de clientes aumentou muito com a pandemia da Covid-19.
Foi realizada uma reunião no dia 4 de agosto deste ano com a vice-presidência de Pessoas e JurÃdico do banco. A comissão aproveitou a reunião para propor a contratação a contratação de um percentual de aprovados, que seria definido para repor o PDV. Mas, de acordo com a comissão, o banco se comprometeu com a proposta.
Natalia Dias disse que a Caixa ficou de verificar com o SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), que é um órgão ligado ao Ministério da Economia, pois, este estaria recolhendo as vagas e diminuindo o teto do quadro de funcionários da empresa. A comissão explica que o reconhecimento das vagas é outro fator, que deixou os aprovados indignados, pois, antes mesmo do concurso, o orçamento para as contratações já estava aprovado.
A Caixa é uma empresa que possui autonomia e possui recursos próprios para realizar suas contratações, demissões entre outras ações. A estatal também se negou a colocar o tema contratações, afirmou Natalia Dias. A comissão afirma que a Caixa arrecadou, aproximadamente, R$50 milhões em taxa de inscrição, pois, esse foi um dos maiores concursos de sua história. A última seleção da estatal foi realizada em 2014 e esse concurso vem se arrastando há anos.
Na época foram ofertadas vagas para os cargos de técnico bancário (nÃvel médio), engenheiro e médico do trabalho (superior). Todas as oportunidades foram para formação de cadastro de reservas. Sendo um dos maiores concursos do paÃs, teve mais de 30 mil aprovados.
O concurso foi organizado pelo Cebraspe e atraiu mais de 1 milhão de inscritos. O prazo de validade inicial do concurso foi de um ano, prorrogável por igual perÃodo. Com a prorrogação, o prazo de validade iria até o dia 16 de junho de 2016 para os técnicos e até o dia 26 de junho de 2016 para os médicos e engenheiros.
Mas, uma ação determinou que o banco prorrogasse por tempo indeterminado a validade da seleção para que houvesse tempo dos aprovados serem convocados. Até então, o processo não foi finalizado e o concurso segue vigente. A ação foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins (MPT DF/TO).