A Caixa Econômica Federal informou, por meio de sua Assessoria, que avaliar internamente a possibilidade de contratar novos funcionários, o que pode, portanto, levar o banco a se movimentar para pedir um concurso ou convocar de seleções passadas.
O presidente da estatal, Pedro Guimarães, teria anunciado numa visita a Diretoria de Gestão de Pessoas, em Brasília (DF), que 2.500 aprovados do concurso de 2014 seriam convocados, revelou a Fenae, Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Paraná. Guimarães ainda reafirmou a informação quando passou por Roraima em janeiro.
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Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae, vê a convocação como algo positivo, mas não a considera suficiente. A Fenae alega que, desde 2014, a Caixa havia se comprometido a realizar contratações que elevariam o total de empregados do banco para 103 mil. Desde então, no entanto, 16 mil funcionários deixaram o órgão.
A seleção de 2014 foi a mais recente da Caixa, que selecionou para técnico bancário (nível médio), médico do trabalho e engenheiro (superior), para formação de cadastro reserva. Mais de 1 milhão inscreveram-se ao concurso, organizado pelo Cebraspe, e mais de 30 mil aprovados aguardam convocação.
A validade foi de um ano, prorrogada pelo mesmo período posteriormente, portanto, mesmo com a prorrogação os prazos já expiraram, em 16 de junho de 2016 para os técnicos, e 26 de junho de 2016 para médicos e engenheiros.
Apesar do prazo expirado, um processo que pretende liberar convocação dos aprovados tramita desde 2016. A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins (MPT-DF/TO) na intenção de que o banco prorrogasse por tempo indeterminado a validade.
A Caixa recorreu da decisão e o processo se encontra atualmente suspenso, aguardando uma decisão do Supremo Tribunal Federal para receber prosseguimento. Enquanto o processo não for finalizado, a validade do concurso 2014 está parada, o que permite ao banco convocar aprovados.
O banco estatal não se pronunciou sobre abrir novos concursos, mas uma privatização já foi descartada por Pedro Guimarães, que ainda afirmou que devem ser tratadas com seriedade as seleções para a órgão.
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