Na semana passada, no dia 29 de setembro de 2015 aconteceu uma audiência pública com representantes do banco, deputados e forças sindicais, no Plenário da Câmara dos Deputados. Nesta audiência a Comissão dos Aprovados da Caixa Econômica Federal participou.
Na oportunidade foram abordados diversos assuntos tendo como tópico principal a redução do quadro de pessoal do banco. De acordo com Thais Carvalho, que é presidente da Comissão dos Aprovados Portadores de Deficiência do Concurso da Caixa Econômica Federal de 2014 do Distrito Federal e que compareceu à reunião, os deputados presentes se mostraram bem interessados pela causa. "Conseguimos que a presidente do banco, Miriam Belchior, fosse intimada para uma nova audiência, ainda a ser marcada, junto com o ministro do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Nelson Barbosa", comemorou.
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Ele explicou que os representantes da Caixa que estavam na Câmara se esquivaram da maioria das perguntas feitas, ou, em muitas delas, responderam apenas de maneira sistemática: "não há previsão". Essas respostas foram dadas, por exemplo, quando a comissão ou os deputados perguntaram sobre a reposição de funcionários desligados pelo Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) ou também sobre novas convocações de aprovados.
Em relação as às terceirizações, os representantes da Caixa disseram que o banco não faz esse tipo de contratação, e no que se refere ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2015, alegaram que já cumpriram o que estava determinado. Já em relação à porcentagem correta de deficientes que deveriam atuar no banco, de 5%, estipulado em lei, eles reconheceram que realmente o número (menos de 2%) está aquém do ideal, mas que, no momento, não há como reverter essa situação.
Já a Assessoria de Imprensa disse o seguinte: "como a convocação dos aprovados ocorre de acordo com a disponibilidade orçamentária e necessidades estratégicas da Caixa, na estrita conformidade da ordem classificatória alcançada pelo candidato para o cargo, observadas as disposições normativas internas vigentes na data de contratação, não há como prever novas admissões."
Para esclarecer o número de chamada de aprovados até o momento, o setor de Comunicação esclareceu que, no estado do Rio de Janeiro, já houve 175 admissões de técnico bancário no macropolo da capital, 77 no macropolo interior e uma no polo de tecnologia da informação.
E no o Brasil, foram 2.482 convocações desse cargo, além de uma de engenheiro agrônomo, uma de engenheiro civil, uma de engenheiro elétrico e uma de médico do trabalho.
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