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Concurso TJ MS: lei cria 160 cargos novos e favorece as nomeações

O governador aprovou uma lei que estabelece a criação de 160 novos cargos, destinados aos aprovados no concurso do TJ MS. Confira os detalhes!

Por Emerson Fernandes | Publicado em 08/09/2025 às 19h04

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No início de setembro, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, sancionou a Lei 6.467, que estabelece a criação de 160 novos cargos para o concurso do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ MS). Esses cargos serão destinados à Secretaria do TJ MS e às comarcas do estado, sendo divididos da seguinte forma: 150 vagas para analista judiciário (PJJU-1) e 10 para técnico de Nível Superior (PJNS-1) na área de Enfermagem.

A sanção dessa lei é vista como um impulso para as nomeações dos aprovados no último concurso do TJ MS. De acordo com informações do tribunal, o concurso realizado em 2024 visava a formação de cadastro reserva, mas a quantidade de cargos vagos era insuficiente para nomear os aprovados.

A criação dessas novas vagas é essencial para manter a continuidade e eficiência dos serviços jurisdicionais e administrativos, que têm enfrentado uma demanda crescente. O presidente do TJ MS, desembargador Dorival Renato Pavan, justificou a proposta da lei destacando a insuficiência do número atual de cargos efetivos vagos, o que tem prejudicado a capacidade de resposta da instituição frente ao aumento da demanda. Ele ressaltou a necessidade de reposição e ampliação do quadro de servidores para garantir a continuidade e eficiência das atividades do Poder Judiciário.

Embora o TJ MS tenha uma lista de aprovados do concurso de 2024, já se considera a possibilidade de lançar um novo edital. A especialidade de Enfermagem, por exemplo, não foi contemplada na última seleção e pode ser incluída na próxima. A comissão encarregada dos procedimentos administrativos para o novo edital foi formada em março deste ano.

O concurso anterior, realizado em 2024, ofereceu 860 vagas em cadastro de reserva para técnicos e analistas, distribuídas entre diferentes áreas. Para analista judiciário, foram 500 vagas, divididas entre área Meio (350 vagas) e área Fim (150 vagas). Já para técnico judiciário, foram 360 vagas, com diversas especializações, como analista de sistemas, arquiteto, assistente social, entre outros. Todos os cargos exigiam nível superior, com salários iniciais de R$7.960,97, podendo chegar a R$14.156,80 ao final da carreira.

O concurso atraiu 26.725 candidatos, com o cargo de analista judiciário da área Fim recebendo 11.937 inscrições. As provas, organizadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), incluíram questões de Conhecimentos Básicos e Específicos. Para ser aprovado, era necessário acertar pelo menos 20 questões de Conhecimentos Específicos e 30 no total da prova objetiva.

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