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Desemprego aumenta na Grande SP

Por Emerson Fernandes | Publicado em 29/03/2017 às 19h54 | Atualizado em 08/05/2017 às 22h56

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O desemprego aumentou na região metropolitana de São Paulo - a taxa passou de 17,1% em janeiro para 17,9% em fevereiro, a maior para o mês desde 2005, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O contingente de desempregados foi estimado em 1,982 milhão de pessoas em fevereiro, 99 mil a mais do que no mês anterior. Em fevereiro do ano passado, a taxa foi de 14,7%.

Conforme informado pelo Dieese, o resultado decorre da redução do nível de ocupação (eliminação de 39 mil postos de trabalho, ou -0,4%) e do aumento da população economicamente ativa (60 mil pessoas entraram no mercado de trabalho da região, ou 0,5%).

A taxa de participação - proporção de pessoas de 10 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas - aumentou de 61,7% em janeiro para 62% em fevereiro.

Em relação a fevereiro de 2016, o contingente de desempregados aumentou em 365 mil pessoas, por causa da retração do nível de ocupação (eliminação de 293 mil postos de trabalho, ou -3,1%) e ao aumento da força de trabalho da região (entrada de 72 mil pessoas no mercado de trabalho, ou 0,7%).

Nível de ocupação

Em fevereiro, o nível de ocupação caiu 0,4%, e o contingente de ocupados foi estimado em 9,091 milhões de pessoas. Conforme Dieese, esse efeito aconteceu por causa de reduções na Indústria de Transformação (eliminação de 42 mil postos de trabalho, ou -3,2%) e nos Serviços (-32 mil, ou -0,6%), parcialmente compensados pelo aumento no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (38 mil, ou 2,2%) e na Construção (7 mil, ou 1,2%).

Assalariados

No levantamento, o número de assalariados diminuiu 0,4% em relação a janeiro. No setor privado, teve aumento entre os com e sem carteira de trabalho assinada (0,3% e 0,9%, respectivamente). Aumentou ainda o contingente de autônomos (1,3%) e diminuiu o de empregados domésticos (-4,6%).

Rendimentos

O estudo expõe, também, uma queda, na passagem de janeiro para fevereiro, nos rendimentos médios reais dos ocupados (-3,7%) e dos assalariados (-3,9%), que passaram a equivaler, respectivamente, a R$ 1.974 e R$ 2.032.

Por sexo e idade

Na distribuição dos desempregados por sexo, em fevereiro, a porcentagem era de 49% entre os homens e 51% entre as mulheres. Em janeiro, era de 49,5% e 50,5%, respectivamente - queda entre os homens e aumento entre as mulheres.

Em relação à idade, na distribuição entre as faixas etárias, os desempregados com idades entre 16 e 24 anos e entre 25 e 39 anos eram na proporção de 41% e 33,3%, respectivamente - queda em relação a janeiro. Já dos 40 a 49 anos subiu de 13% para 13,2%. E dos 50 aos 59 anos caiu de 7,2% para 7%.

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