No Brasil, 32% dos homens admitem que gostariam que suas mulheres fiquem em casa ao invés de trabalhar assalariadamente, este dado foi obtido por uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (7) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela Gallup.
Porém, 30% dos homens brasileiros dizem que preferem que as mulheres trabalhem sim. Na maioria dos entrevistados, 36%, dizem que o melhor é que as mulheres façam as duas coisas - ou seja, trabalhem fora e dentro de casa.
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A pesquisa também questionou as mulheres brasileiras sobre o mesmo assunto. O percentual que prefere permanecer em casa é de 28%, contra 26% que optam por trabalhar. E assim como levantado na pesquisa com os homens, a maioria delas acha mais interessante fazer as duas atividades, porém com percentual maior: 46%.
A pesquisa ainda levantou que 6% dos homens brasileiros e 3% das mulheres discordam da frase -é perfeitamente aceitável para qualquer mulher em sua família ter um trabalho remunerado fora de casa se ela quiser-.
Oportunidades
O levantamento mostra que a maioria dos homens prefere que mulheres possuam as mesmas oportunidades no mercado de trabalho que eles tem, já as mulheres dizem que a situação é bem pior para elas.
Entre os homens entrevistados, 36% afirmam que uma mulher que tenha educação e experiência similares às de um homem têm a mesma condição do que eles para achar um bom trabalho, enquanto 30% dizem que as condições são piores para ela. Entre as mulheres, o percentual das que dão as mesmas respostas são de 33% e 34%, respectivamente.
A minoria dos entrevistados, homens e mulheres, diz que as condições para encontrar trabalho sejam melhores para elas. Entre os entrevistados, 29% fazem essa afirmação e, entre as entrevistadas, 28%.
Mulheres ganham menos
Outra pesquisa anunciada nesta terça levantou que as mulheres recebem um valor inferior do que os homens em todos os cargos. É o que aponta pesquisa salarial da Catho que avalia 8 funções, de estagiários a gerentes. A maior diferença é na posição de consultor, no qual os homens ganham 62,5% a mais do que as mulheres.
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