Festa de fim de ano das empresas será mais modesta
O ano de 2016 não foi fácil para os trabalhadores e nem para as empresas. Com um orçamento menor, focado em corte de gastos e até mesmo de funcionários, as companhias tiveram que mudar de acordo com a situação atual, para conseguir manter o negócio operando no -azul-.
Com esse cenário, a famosa -festa da firma- foi repensada. Segundo especialistas as confraternizações são de extrema importância para comemorar as conquistas, mas também foram atingidas pela crise e estão menores em 2016. "É importante celebrar os resultados que as pessoas conquistaram. Algumas empresas estão criando novos formatos com custo otimizado", afirma Daviane Chemin, vice-presidente da ABRH-Brasil.
De acordo com Lucia Costa, diretora executiva de transição de carreira da Stato, as mudanças são proporcionais ao tamanho da empresa. -O custo das festas será reduzido em relação ao padrão de evento que costumeiramente cada empresa faz, haverá um corte de gastos proporcional considerando o seu porte, faturamento e cultura-.
Em algumas empresas, a comemoração constituirá um amigo secreto ou confraternização entre poucos colegas em um restaurante/ar. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), diz que desde ao no passado houve uma queda nas reservas realizadas pelas empresas enquanto aumentou as reservas de grupos, que dividem a conta no final. Com isso, a maioria das reservas em 2015 foi feita de última hora. A associação espera que este ano seguirá da mesma forma, com um aumento de 15% a 30% no faturamento em dezembro, em comparação com novembro de 2016.
Mesmo com festas mais modestas ou confraternizações organizadas pelos próprios funcionários, o bom comportamento deve ser algo a levar em consideração. Beber demasiadamente e paquerar demais estão entre os erros mais cometidos.
Especialistas listaram 10 dicas para evitar gafes e situações constrangedoras durante a 'festa da firma'. Veja abaixo:
1) Beber todas
Beber demais não calha com a ocasião, ainda mais durante a confraternização da empresa. O ideal é manter o equilÃbrio para evitar vexames.
"Gente bêbada é inconveniente em qualquer circunstância, pois perde o bom senso e começa a incomodar todo mundo", ressalta Romaly de Carvalho, especialista em etiqueta profissional e comunicação interpessoal, docente da Fundação Getúlio Vargas.
2) Paquerar demais
Apesar de ser uma festa, o evento ainda é da empresa ou envolve colegas de trabalho, portanto deve ser encarado como um compromisso profissional. -Este tipo de atitude não cabe aqui, e muitas vezes causa constrangimento para quem é abordado e para aos demais colaboradores-, afirma Daviane Chemin, vice-presidente da ABRH-Brasil.
3) Festa em tempo real na internet
Romaly destaca que é necessário ter cuidado com o que será postado. -A regra número um é perguntar se pode registrar a foto nas redes sociais, principalmente se nela tiver os dirigentes da empresa ou personalidades públicas. Apesar de ser uma festa as regras do trabalho continuam válidas-.
Lucia Costa, diretora executiva de transição de carreira da Stato, afirma que não é preciso pedir autorização de maneira formal, mas que é necessário considerar o que postar.
4) Cobrar o chefe
Aumento, feedback ou plano de carreira não devem ser discutidos em conversas durante a festa da empresa. -Este é o momento de celebrar e não de reivindicar. Se estes assuntos viram tema de celebração, existe algo a ser visto.", afirma Daviane.
5) Não quero ir para a festa. Invento uma desculpa-
-Festa de fim de ano deve ser tratada como um evento profissional, mesmo que informal é um compromisso que deve ser levado a sério-, afirma Lucia.
Daviane ressalta que os tipos de profissionais são muito variados. -Tem pessoas que gostam muito de festas e celebração. Outras não se sentem à vontade. Estes diferentes desejos sempre devem ser respeitados-.
6) Em festas organizadas pelos funcionários, é preciso convidar o chefe-
Para Lucia, convidar o chefe é uma atitude educada. -Alguns chefes podem se sentir ofendidos se não forem incluÃdos-, ressalta.
-Se a consequência de incluir ou não a chefia resultar em mal-estar para equipes ou para a liderança, é preciso olhar para este fato como um sinal importante-, diz Daviane.
Com esse cenário, a famosa -festa da firma- foi repensada. Segundo especialistas as confraternizações são de extrema importância para comemorar as conquistas, mas também foram atingidas pela crise e estão menores em 2016. "É importante celebrar os resultados que as pessoas conquistaram. Algumas empresas estão criando novos formatos com custo otimizado", afirma Daviane Chemin, vice-presidente da ABRH-Brasil.
De acordo com Lucia Costa, diretora executiva de transição de carreira da Stato, as mudanças são proporcionais ao tamanho da empresa. -O custo das festas será reduzido em relação ao padrão de evento que costumeiramente cada empresa faz, haverá um corte de gastos proporcional considerando o seu porte, faturamento e cultura-.
Em algumas empresas, a comemoração constituirá um amigo secreto ou confraternização entre poucos colegas em um restaurante/ar. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), diz que desde ao no passado houve uma queda nas reservas realizadas pelas empresas enquanto aumentou as reservas de grupos, que dividem a conta no final. Com isso, a maioria das reservas em 2015 foi feita de última hora. A associação espera que este ano seguirá da mesma forma, com um aumento de 15% a 30% no faturamento em dezembro, em comparação com novembro de 2016.
Mesmo com festas mais modestas ou confraternizações organizadas pelos próprios funcionários, o bom comportamento deve ser algo a levar em consideração. Beber demasiadamente e paquerar demais estão entre os erros mais cometidos.
Especialistas listaram 10 dicas para evitar gafes e situações constrangedoras durante a 'festa da firma'. Veja abaixo:
1) Beber todas
Beber demais não calha com a ocasião, ainda mais durante a confraternização da empresa. O ideal é manter o equilÃbrio para evitar vexames.
"Gente bêbada é inconveniente em qualquer circunstância, pois perde o bom senso e começa a incomodar todo mundo", ressalta Romaly de Carvalho, especialista em etiqueta profissional e comunicação interpessoal, docente da Fundação Getúlio Vargas.
2) Paquerar demais
Apesar de ser uma festa, o evento ainda é da empresa ou envolve colegas de trabalho, portanto deve ser encarado como um compromisso profissional. -Este tipo de atitude não cabe aqui, e muitas vezes causa constrangimento para quem é abordado e para aos demais colaboradores-, afirma Daviane Chemin, vice-presidente da ABRH-Brasil.
3) Festa em tempo real na internet
Romaly destaca que é necessário ter cuidado com o que será postado. -A regra número um é perguntar se pode registrar a foto nas redes sociais, principalmente se nela tiver os dirigentes da empresa ou personalidades públicas. Apesar de ser uma festa as regras do trabalho continuam válidas-.
Lucia Costa, diretora executiva de transição de carreira da Stato, afirma que não é preciso pedir autorização de maneira formal, mas que é necessário considerar o que postar.
4) Cobrar o chefe
Aumento, feedback ou plano de carreira não devem ser discutidos em conversas durante a festa da empresa. -Este é o momento de celebrar e não de reivindicar. Se estes assuntos viram tema de celebração, existe algo a ser visto.", afirma Daviane.
5) Não quero ir para a festa. Invento uma desculpa-
-Festa de fim de ano deve ser tratada como um evento profissional, mesmo que informal é um compromisso que deve ser levado a sério-, afirma Lucia.
Daviane ressalta que os tipos de profissionais são muito variados. -Tem pessoas que gostam muito de festas e celebração. Outras não se sentem à vontade. Estes diferentes desejos sempre devem ser respeitados-.
6) Em festas organizadas pelos funcionários, é preciso convidar o chefe-
Para Lucia, convidar o chefe é uma atitude educada. -Alguns chefes podem se sentir ofendidos se não forem incluÃdos-, ressalta.
-Se a consequência de incluir ou não a chefia resultar em mal-estar para equipes ou para a liderança, é preciso olhar para este fato como um sinal importante-, diz Daviane.