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Processo seletivo em São Luís - MA

Por Emerson Fernandes | Publicado em 28/10/2016 às 11h26 | Atualizado em 03/11/2016 às 13h52

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Os interessados em realizar as inscrições para o concurso nº 1/2016 da Prefeitura de São Luís, no Maranhão, terão até 11 de novembro de 2016. Os interessados devem acessar o site do Cebraspe (http://www.cespe.unb.br/concursos/pref_saoluis_16/) até 11 de novembro de 2016, pagando taxa de R$ 80,00 ou R$ 50,00.

Além da prorrogação, outras retificações foram publicadas: houve mudanças nos itens que tratam dos requisitos para os cargos de Professor PNS - Arte e Professor PNS - Ciências, bem como correção na informação de jornada de trabalho do cargo de Técnico Municipal de Nível Superior - Assistência Social.

Os candidatos serão selecionados através de avaliações escritas objetivas e discursivas tiveram data de aplicação alterada para 05 de fevereiro de 2017, com liberação dos gabaritos oficiais preliminares no dia 07 do mesmo mês. Já as solicitações de devolução da taxa de inscrição deverão ser realizadas do dia 21 a 23 de novembro de 2016. Os candidatos devem conferir todas as informações atualizadas diretamente na página do Cebraspe.

Este concurso tem a finalidade de preencher 822 vagas para novos servidores da rede pública de educação municipal. Podem concorrer às oportunidades candidatos dos níveis médio e superior, ressaltando que também será formado cadastro de reserva.

O concurso será realizado Cebraspe/Cespe e prevê salários variáveis de R$ 1.112,09 a R$ 2.661,29. As chances são para os seguintes cargos:

- Nível Médio: Técnico Municipal, nas especialidades: Cuidador Escolar, Monitor de Transporte Escolar e Transcritor e Adaptador de Sistema Braille.

- Nível Superior: Professor das especialidades: 1º ao 5º ano, Arte, Ciências, Educação Física, Educação Infantil, Filosofia, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática, Atendimento Educacional Especializado, Braille, Intérprete de Língua Brasileira de Sinais, Língua Brasileira de Sinais e Suporte Pedagógico, Técnico Municipal nas especialidades de: Arquitetura, Assistência Social, Engenharia Civil, Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Revisor de Braille e Terapia Ocupacional.

Provas:

Os inscritos serão selecionados por provas escritas, o edital informa que também haverá prova de desempenho teórico-prático (somente para os cargos de Professor das especialidades: Braille, Intérprete de Língua Brasileira de Sinais, Língua Brasileira de Sinais, Técnico Municipal Nível Superior - especialidade: Revisor de Braille e Técnico Municipal Nível Médio - especialidade: Transcritor e Adaptador de Sistema Braille) e avaliação de títulos, para todos os cargos de nível superior. Todas as fases serão realizadas prioritariamente em São Luís.

O prazo de validade do concurso será de dois anos, podendo ser prorrogado. Confira o edital completo e acompanhe as atualizações do concurso: http://www.cespe.unb.br/concursos/pref_saoluis_16/

Dicas para as provas  - São Luís - Professor da Educação Infantil

Literatura Infantil - Leitura na escola - Leitura literária na educação infantil - Desenvolvimento da competência leitora na educação infantil

Ler é um dos prazeres do ser humano, capaz de transportar-nos para universos diferentes, "paralelos", nos emocionar e distrair-nos da correria do dia a dia. Para as crianças, acima de tudo, é um ato de desenvolvimento social e cognitivo, pelo menos agora. Se antes os livros infantis buscam ensinar as crianças a serem educadas, obedecer aos pais e ser moldada conforme as expectativas dos adultos. A literatura infantil continua a buscar formas de se "conectar" aos pequenos, de forma que eles possam gostar das histórias e se divertir, com isso, adquirindo o gosto pela leitura.

Literatura Infantil

Houve um tempo em que a literatura infantil foi considerada "rasa", porque o objetivo era "moldar" a criança do ponto de vista do comportamento, ensinar os valores de forma clara e não propor uma leitura curiosa, imaginativa e prazerosa. A partir da produção em massa dos contos de fadas, como os de Charles Perrault, Hans Christian Andersen, os irmãos Grimm e mesmo Monteiro Lobato, a literatura para esse público tornou-se de alguma forma mais especial e não apenas vista como produto para consumo rápido, uma mercadoria.

O fato é que, desde muito cedo, a literatura infantil deve fazer parte da vivência das crianças. Os benefícios da leitura na infância já estão mais que evidenciados: se tornam adultos com consciência crítica mais aguçada, conseguem "ler" melhor o próprio futuro. Dito de outra forma, podemos associar o hábito da leitura de literatura de boa qualidade (ou até de má, pois o gosto literário é algo individual) na infância a um melhor desenvolvimento cognitivo e social. Sem falar que os leitores mirins geralmente se identificam mais com os personagens e conseguem notar claramente alguns valores primários da civilização: o mal e o bem, o certo e o errado diante das relações com amigos e a família, entre outras habilidades.

Leitura na escola

A promoção da leitura efetiva na escola continua sendo um dos grandes desafios do magistério brasileiro e esse dilema tem atravessado décadas. A ausência da capacidade plena de interpretação de texto e da competência para explicar e compreender uma história lida continua sendo preocupante. A grande "missão" do presente século para os professores da educação infantil é -investir- tempo, esforço, vontade e até dinheiro na preparação de melhores aulas, que despertem nos educandos o interesse pela leitura. Tudo isso começa na formação adequada do próprio profissional educador. Entretanto, ele mesmo, muitas vezes, não desenvolveu ao longo da vida o hábito da leitura, ou só veio despertar para isso bem mais tarde, durante os anos escolares, quando foi obrigado a ter contato com algumas obras literárias de referência...

O problema que algumas escolas enfrentam hoje é a definição do que pode ser considerado obra literária. Monteiro Lobato, por exemplo, é muito utilizado na educação das crianças, devido ao seu caráter didático, belo e lúdico. O mesmo acontece com Pedro Bandeira, Ziraldo, entre outros.

Porém, estudantes com um pouco mais de idade, do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, se vêm obrigados a ler livros que não os agradam, simplesmente por serem da -literatura- dita "clássica" ou -tradicional-. Do ponto de vista pedagógico, a escola precisa rever esse conceito, dando margem para que entre no sistema tradicional aquelas literaturas que atraem o aluno para a leitura. Isso pode ser feito, por exemplo, intercalando a oferta de livros -contemporâneos-, de autores da cultura de massa atual (como Harry Potter) com autores como Machado de Assis. Afinal de contas, a leitura também é um prazer e a escola deve ter o cuidado para não transformá-la em um tormento...

Leitura literária na educação infantil

Quando a criança entra para escola, ela não é ainda alfabetizada. Logo, é de responsabilidade do professor (e também dos pais) encantarem os aluninhos com os livros, mostrando ilustrações e fazendo rodas de leitura, a fim de que aconteça essa conexão com a literatura.

As fábulas, por exemplo, são muito usadas na educação infantil, porque, além de possuírem uma linguagem clara, apresentam animais e retratam situações simples, simbólicas, para que a criança consiga acompanhar e compreender a moral no final, mesmo com as palavras diferentes. Como literatura infantil propriamente dita, Monteiro Lobato continua sendo um dos principais percursores, pelo menos no Brasil.

Desenvolvimento da competência leitora na educação infantil

O desenvolvimento da competência leitora na educação infantil não parte apenas do princípio de incentivar a leitura. É preciso que haja a total compreensão do que está sendo dito e lido. Por isso que o educador precisa ensinar a criança a interpretar. Fazer perguntas sobre a história, perguntar os nomes dos personagens, indagar qual personagem ela gostou mais e o motivo. A criança necessita imergir nessa jornada de assimilação para que a leitura faça sentido para ela, mesmo que esteja ouvindo o professor contar.

Essa competência de comentar e discutir também é essencial no ambiente escolar, para que as crianças ouçam umas às outras, adquiram a capacidade de expressão oral, já respeitando a opinião alheia e desenvolvendo-se cognitivamente de forma satisfatória e positiva.

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