Para sindicato, pedido de Meirelles é garantia de concurso
Para a área fiscal, foram solicitadas mil vagas, das quais 400 de auditor-fiscal e 600 de analista-tributário.
Na avaliação do presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Administrativos do Ministério da Fazenda (Sindfazenda), LuÃs Roberto da Silva, o fato de o pedido de concurso do Ministério da Fazenda ter sido feito pelo titular da pasta, o ministro Henrique Meirelles, homem forte da área econômica do governo Michel Temer, e apenas para as necessidades mais urgentes, como destacado no aviso ministerial tratando do assunto, é uma garantia de que a seleção será realizada. “Tenho certeza que ele não enviaria o pedido se não tivesse conversado antes com o ministro do Planejamento. Nossa análise é que o concurso vai sair. Ele sabe o que pode e o que não pode ser feito”, argumentou.
A seleção seria, portanto, uma exceção à suspensão de concursos em curso no governo federal até o ano que vem, em razão da necessidade de equilibrar as contas do governo. Para LuÃs Roberto da Silva, se não acontecer ainda este ano, a autorização do concurso deve ser dar no primeiro semestre do ano que vem. Mas embora sirva para viabilizar a seleção, a redução na quantidade de vagas solicitada não irá resolver o problema da falta de pessoal no ministério e nos órgãos vinculados, em especial a Receita Federal. “Concurso é sempre algo positivo. Mas perto da necessidade atual e das aposentadorias previstas esse número é irrisório. Mas é melhor do que nada”. afirmou.
Ao todo, o pedido feito pela Fazenda abrange 2.495 vagas, sendo 787 para assistente técnico-administrativo (de nÃvel médio, com remuneração inicial de R$3.756,82, incluindo o auxÃlio-alimentação, de R$458) e 60 para analista técnico-administrativo (superior; R$4.969,02), ambos da área de apoio do ministério, mas com lotação, na maioria dos casos na Receita Federal. Para esses dois cargos, o pedido da Receita havia sido inicialmente de 5 mil vagas, sendo 4 mil para assistente e mil para analista. O presidente do Sindfazenda lembrou que o déficit atual é demais de 5 mil trabalhadores na área administrativa e que cerca de 30% a 40% dos servidores atuais (de 2.700 a 3.600 dos cerca de 9 mil existentes) já podem se aposentar, com esse quantitativo passando da metade do total de servidores nos próximos cinco anos. LuÃs Roberto da Silva já havia ressaltado que a realização do concurso é fundamental para que se evite um “nó” na Receita por conta da falta de pessoal.
No caso da área fiscal, foram solicitadas mil vagas, das quais 400 de auditor-fiscal e 600 de analista-tributário, ambos com requisito de ensino superior completo em qualquer área (R$18.754,20 e R$10.623,92, respectivamente). Na proposta original constavam 1.500 vagas para o primeiro e 2.500 para o segundo. O pedido de concurso também inclui cargos como administrador, agente administrativo, arquivista, contador, economista, médico, psicólogo, técnico em contabilidade, entre outros, como, por exemplo, cargos da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A seleção seria, portanto, uma exceção à suspensão de concursos em curso no governo federal até o ano que vem, em razão da necessidade de equilibrar as contas do governo. Para LuÃs Roberto da Silva, se não acontecer ainda este ano, a autorização do concurso deve ser dar no primeiro semestre do ano que vem. Mas embora sirva para viabilizar a seleção, a redução na quantidade de vagas solicitada não irá resolver o problema da falta de pessoal no ministério e nos órgãos vinculados, em especial a Receita Federal. “Concurso é sempre algo positivo. Mas perto da necessidade atual e das aposentadorias previstas esse número é irrisório. Mas é melhor do que nada”. afirmou.
Ao todo, o pedido feito pela Fazenda abrange 2.495 vagas, sendo 787 para assistente técnico-administrativo (de nÃvel médio, com remuneração inicial de R$3.756,82, incluindo o auxÃlio-alimentação, de R$458) e 60 para analista técnico-administrativo (superior; R$4.969,02), ambos da área de apoio do ministério, mas com lotação, na maioria dos casos na Receita Federal. Para esses dois cargos, o pedido da Receita havia sido inicialmente de 5 mil vagas, sendo 4 mil para assistente e mil para analista. O presidente do Sindfazenda lembrou que o déficit atual é demais de 5 mil trabalhadores na área administrativa e que cerca de 30% a 40% dos servidores atuais (de 2.700 a 3.600 dos cerca de 9 mil existentes) já podem se aposentar, com esse quantitativo passando da metade do total de servidores nos próximos cinco anos. LuÃs Roberto da Silva já havia ressaltado que a realização do concurso é fundamental para que se evite um “nó” na Receita por conta da falta de pessoal.
No caso da área fiscal, foram solicitadas mil vagas, das quais 400 de auditor-fiscal e 600 de analista-tributário, ambos com requisito de ensino superior completo em qualquer área (R$18.754,20 e R$10.623,92, respectivamente). Na proposta original constavam 1.500 vagas para o primeiro e 2.500 para o segundo. O pedido de concurso também inclui cargos como administrador, agente administrativo, arquivista, contador, economista, médico, psicólogo, técnico em contabilidade, entre outros, como, por exemplo, cargos da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).