O noticiário do concurso Receita Federal ganhou rumos mais otimistas com a chegada do novo secretário Julio Cesar tanto que será tratado uma prioridade em 2022. A informação consta em um comunicado interno do próprio órgão, que foi divulgado após reunião.
Em recente em visita à Bahia, o novo secretário falou sobre a necessidade de contratação de novos servidores e de suas expectativas em relação para que o Ministério da Economia autorize a o concurso já no início de 2022.
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A Receita informou que houve uma redução de 40% em seu quadro de pessoal nos últimos anos. Em 2007, por exemplo, eram 30 mil servidores e agora, o órgão possui cerca de 18 mil e para piorar muitos desse profissionais já contam com abono permanência, podendo se aposentarem a qualquer momento.
O novo secretário Julio Cesar disse em resposta ao Sindifisco Nacional que espera receber o aval do Ministério da Economia para a realização do concurso Receita Federal 2022 já em janeiro do próximo ano. Mesmo sem nenhuma confirmação sobre as tratativas com o Ministério da Economia, a posição mais otimista do novo secretário em relação ao antigo já é um ponto positivo para os servidores.
Julio Cesar disse também que está trabalhando para que a nomeação dos servidores seja iniciada ainda em 2022. Mas, que isso ocorra será necessário que o concurso seja autorizado, aberto e homologado até julho do próximo ano. O interessante é que a previsão do próprio Sindifisco, até alguns meses atrás, era empossar estes servidores até junho do próximo ano.
Mas esse prazo se torna inviável sem aval e edital. Um pedido de concurso com mais de 3 mil vagas foi confirmado em julho de 2020. Contudo, um ofício foi publicado em 2021, reajustando a demanda para apenas 699 vagas e incluindo apenas dois cargos, sendo: 469 vagas para analista-tributário e 230 vagas para auditor-fiscal.
No primeiro pedido foram incluídos cargos da área administrativa, mas no segundo, apenas auditor e analista. O ofício foi direcionado ao Ministério da Economia, onde já tramitou algumas vezes e também já ficou parado por meses durante a gestão de Tostes.