MPF relata recomendação de aumento de efetivo para o RJ
A corporação solicitou 2.778 vagas de policial rodoviário federal, cargo para graduados em qualquer área e que propicia salário de R$9.501,98.
O concurso PRF 2018, sob avaliação do Ministério do Planejamento, tem razão a mais para ser procedido, além do grave falta de servidores da Polícia Rodoviária Federal e da previsão de aposentadorias. É que o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) promoveu a recomendação da corporação a aumentar o efetivo em rodovias do Rio de Janeiro.
A informação do MPF é que a PRF "adote providências necessárias com vistas a lotação definitiva de policiais rodoviários federais em número, no mínimo, igual aos que atualmente encontram-se em regime de diárias, em lotação provisória, atuando no estado desde julho de 2017". Esse quantitativo, conforme informações do MPF, aborda uma média de mais 400 PRFs no estado do Rio de Janeiro.
A medida, conforme o Ministério Público Federal, "busca reforçar o enfrentamento sistemático do crime organizado, já que o Estado do Rio de Janeiro é porta de entrada, nacional e internacional, de cargas em portos e aeroportos".
Ainda sobre a recomendação do MPF, "o patrulhamento e proteção da malha rodoviária local influencia na segurança e soberania nacionais".
O procurador da República Eduardo Santos Oliveira Benones, autor do informativo, revela que o efetivo da PRF é o mesmo do final da década 90, quando o quantitativo de veículos no país era bem inferior ao atual.
"Diante disso, se faz necessário um maior efetivo de policiais permanentes atuando nas estradas fluminenses, já que o número de agentes rodoviários federais permanece quase o mesmo por mais de 20 anos e que a frota nacional de veículos aumentou em mais de 100% no mesmo período", declarou.
A PRF deve promover, agora, a elaboração e apresentação do plano nacional de alocação de policiais que leve a consideração a rota, especialmente, do tráfico de entorpecentes, armas e munições, em todo o território do país. O período máximo de réplica é de um mês.
A maneira que a PRF providenciará para contratar mais 400 policiais rodoviários para o Rio ainda será analisada. Entretanto, o 'cobertor curto' da corporação, com grave ausência de servidores e 3.600 aposentadorias previstas, não tolera muitas manobras.
Isso porque, se deslocar PRFs de específicas localidades ao Rio, os estados de origem também sofrerão déficits de servidores. A grande solução para a corporação é o procedimento de um novo Processo Seletivo. O MPF-RJ, então, se alia à PRF na luta por uma autorização de cargos no Planejamento.
Superintendente regional da PRF no Estado do Rio de Janeiro, José Roberto Gonçalves de Lima Neto, também confirmou sobre a importância desse seletivo receber o aval do Planejamento. De acordo com ele, novas aposentadorias terão uma carência maior este ano. A PRF já divulgou também que tem muito otimismo em relação a um aval.
A PRF promoveu a requisição de 2.778 cargos de policial rodoviário federal. A carreira, que disponibiliza salários de R$9.501,98, é para pessoal que possua ensino superior em qualquer área. Os interessados devem ter ainda de 18 a 65 anos e CNH na categoria B ou superior. O vale-alimentação, de R$458, já está somado ao valor.
A informação do MPF é que a PRF "adote providências necessárias com vistas a lotação definitiva de policiais rodoviários federais em número, no mínimo, igual aos que atualmente encontram-se em regime de diárias, em lotação provisória, atuando no estado desde julho de 2017". Esse quantitativo, conforme informações do MPF, aborda uma média de mais 400 PRFs no estado do Rio de Janeiro.
A medida, conforme o Ministério Público Federal, "busca reforçar o enfrentamento sistemático do crime organizado, já que o Estado do Rio de Janeiro é porta de entrada, nacional e internacional, de cargas em portos e aeroportos".
Ainda sobre a recomendação do MPF, "o patrulhamento e proteção da malha rodoviária local influencia na segurança e soberania nacionais".
O procurador da República Eduardo Santos Oliveira Benones, autor do informativo, revela que o efetivo da PRF é o mesmo do final da década 90, quando o quantitativo de veículos no país era bem inferior ao atual.
"Diante disso, se faz necessário um maior efetivo de policiais permanentes atuando nas estradas fluminenses, já que o número de agentes rodoviários federais permanece quase o mesmo por mais de 20 anos e que a frota nacional de veículos aumentou em mais de 100% no mesmo período", declarou.
A PRF deve promover, agora, a elaboração e apresentação do plano nacional de alocação de policiais que leve a consideração a rota, especialmente, do tráfico de entorpecentes, armas e munições, em todo o território do país. O período máximo de réplica é de um mês.
A maneira que a PRF providenciará para contratar mais 400 policiais rodoviários para o Rio ainda será analisada. Entretanto, o 'cobertor curto' da corporação, com grave ausência de servidores e 3.600 aposentadorias previstas, não tolera muitas manobras.
Isso porque, se deslocar PRFs de específicas localidades ao Rio, os estados de origem também sofrerão déficits de servidores. A grande solução para a corporação é o procedimento de um novo Processo Seletivo. O MPF-RJ, então, se alia à PRF na luta por uma autorização de cargos no Planejamento.
Superintendente regional da PRF no Estado do Rio de Janeiro, José Roberto Gonçalves de Lima Neto, também confirmou sobre a importância desse seletivo receber o aval do Planejamento. De acordo com ele, novas aposentadorias terão uma carência maior este ano. A PRF já divulgou também que tem muito otimismo em relação a um aval.
A PRF promoveu a requisição de 2.778 cargos de policial rodoviário federal. A carreira, que disponibiliza salários de R$9.501,98, é para pessoal que possua ensino superior em qualquer área. Os interessados devem ter ainda de 18 a 65 anos e CNH na categoria B ou superior. O vale-alimentação, de R$458, já está somado ao valor.