Quadro da PRF pode ser reduzido pela metade
Órgão pode sair prejudicado com suspensão de concursos em 2016.
A sociedade pode sair prejudicada em relação a segurança pública federal, ainda mais depois de anunciada a suspensão de concursos em 2016 pelo governo. E um dos órgãos que sairá prejudicado é a PolÃcia Rodoviária Federal (PRF).
Foi solicitado um pedido para nomear cerca de 700 aprovados a mais do último concurso, de 2013, e ainda o departamento já havia solicitado a abertura de novo concurso, para 1.500 vagas de policial rodoviário. Quando foi feito o pedido, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, destacou que a seleção é a única saÃda para a crise de efetivo pela qual passa o departamento.
Como a falta de policiais há também o fechamento de postos da PRF em várias partes do paÃs. E essa situação pode piorar se caso o governo consiga efetivar o fim do abono de permanência, outra medida anunciada, as 3.600 aposentadorias possÃveis até o fim deste ano fatalmente irão se concretizar.
Se estas saÃdas ocorrerem a PRF ficaria com apenas cerca de 6.800 policiais para fazer o patrulhamento dos mais de 76 mil quilômetros da malha viária federal, um déficit de 48% no quadro, de até 13.098 vagas.
Claro que quem sofre com isso é a população e dessa forma, com menos policiais nas rodovias, o governo colocará em risco o compromisso assumido com a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de redução do número de acidentes de trânsito à metade até 2020.
Também consta no pedido de concurso enviado ao Planejamento que das 151 delegacias de polÃcia rodoviária federal, 32 (21,19%) possuem, em média, menos policiais em escala do que o mÃnimo exigido para a segurança deles próprios. Além disso, mais da metade, 87, funcionam com o efetivo mÃnimo. Podem concorrer ao cargo de policial rodoviário federal quem possui o ensino superior completo em qualquer área e tem remuneração inicial de R$ 7.092,91, incluindo o auxÃlio-alimentação, de R$ 373.
Foi solicitado um pedido para nomear cerca de 700 aprovados a mais do último concurso, de 2013, e ainda o departamento já havia solicitado a abertura de novo concurso, para 1.500 vagas de policial rodoviário. Quando foi feito o pedido, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, destacou que a seleção é a única saÃda para a crise de efetivo pela qual passa o departamento.
Como a falta de policiais há também o fechamento de postos da PRF em várias partes do paÃs. E essa situação pode piorar se caso o governo consiga efetivar o fim do abono de permanência, outra medida anunciada, as 3.600 aposentadorias possÃveis até o fim deste ano fatalmente irão se concretizar.
Se estas saÃdas ocorrerem a PRF ficaria com apenas cerca de 6.800 policiais para fazer o patrulhamento dos mais de 76 mil quilômetros da malha viária federal, um déficit de 48% no quadro, de até 13.098 vagas.
Claro que quem sofre com isso é a população e dessa forma, com menos policiais nas rodovias, o governo colocará em risco o compromisso assumido com a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de redução do número de acidentes de trânsito à metade até 2020.
Também consta no pedido de concurso enviado ao Planejamento que das 151 delegacias de polÃcia rodoviária federal, 32 (21,19%) possuem, em média, menos policiais em escala do que o mÃnimo exigido para a segurança deles próprios. Além disso, mais da metade, 87, funcionam com o efetivo mÃnimo. Podem concorrer ao cargo de policial rodoviário federal quem possui o ensino superior completo em qualquer área e tem remuneração inicial de R$ 7.092,91, incluindo o auxÃlio-alimentação, de R$ 373.