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Sinpec avisa novo diretor da PF sobre déficit devido a falta de edital

Por Emerson Almeida - Publicado em: - Atualizado em

Após as trocas na PF e no Ministério da Justiça e Segurança Pública, o SinpecPF - Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal enviou uma nota à imprensa informando sobre a grave carência de profissionais nos setores e pediu que a causa fosse abraçada. A entidade ainda lamentou a saída de Moro e Valeixo de cargos.

O sindicato considera que ambos cumpriram os seus papeis e disse ainda que o diretor da PF deixou o cargo com a sensação de dever cumprido. Sobre o ex-ministro, SinpecPF afirmou que Moro cumpriu um papel muito importante na defesa dos servidores administrativos. Moro endossou a proposta de correção da amplitude salarial da classe pretendida por Valeixo e se empenhou na implementação do Teletrabalho na Polícia Federal durante a pandemia do novo Coronavírus, informou o sindicato.

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De acordo com o SinpecPF, Sergio Moro antes de deixar a pasta, informou que irá se comprometer na luta para garantir que nenhum profissional da Segurança Pública seja prejudicado pelas propostas de congelamento e redução salarial durante o período a pandemia causada pelo Covid19. O ex-ministro enviou um ofício aos representantes da classe, afirmando que enxerga as atividades de segurança como essenciais no combate a pandemia no país.

O SinpecPF, em meio a tudo que está acontecendo, pede que substitutos abracem uma causa importante, que é a reestruturação da carreira, para que seja solucionado o grave problema de déficit de profissionais na área administrativa.

Os nomes dos profissionais que irão ficar com as vagas de Moro e Valeixo já foram divulgados pelo presidente Jair Bolsonaro. São eles: Alexandre Ramagem, novo diretor-geral da Polícia Federal - ex diretor da Abin e André Mendonça, novo ministro da Justiça e Segurança Pública – ex advogado - geral da União.

De acordo com o sindicato, os novos contratados deverão ser responsáveis por garantir o suporte à categoria policial, e serão responsáveis também pelas atividades de fiscalização e de controle que são desempenhadas pela Polícia Federal.

Na classe assiste há um grande êxodo de profissionais, o que acaba causando filas na Polícia Federal em busca de melhores condições de trabalho em outros órgãos. A saída de talentos prejudica o trabalho contra a corrupção e ao crime organizado. Esses são dois pontos que foram fundamentais para a vitória do atual Governo Federal nas eleições de 2018, pois são prioridades para a sociedade brasileira.

Para que não se agrave ainda mais o problema de déficit de pessoal, será necessária a realização de novos concursos na Polícia Federal para as áreas Administrativa e Policial. A área administrativa da Polícia Federal (PF), não tem reposição de pessoal há mais de cinco anos e as entidades que realizam estudos sobre a necessidade de contratação de mais profissionais afirmam que contratações para a área são muito necessárias.

O presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens informou em 2019, que o déficit de pessoal é de cerca de 5 mil servidores. Na época ele previa ainda um aumento por causa das aposentadorias. Boudens afirmou ainda que a área de apoio (atividade- meio) não é menos importante do que a atividade-fim do órgão (os policiais federais).

Ele afirmou ainda que esse suporte exige conhecimento técnico e disponibilidade igual ao dos policiais em muitas situações, principalmente nas áreas de Saúde e de suporte técnico-logístico. Se não fossem eles, a Polícia Federal poderia até parar o fluxo de operações regulares do órgão. Durante uma entrevista, Boudens falou que dos cerca de 3 mil servidores administrativos da PF que atuam hoje, muitos estariam aptos a aposentaria, eram 679 profissionais dessas condições, naquela época.

A corporação enviou ao governo, um pedido de realização de concurso público para oferta de 234 vagas nos níveis médio e superior. A solicitação está em análise no Ministério da Economia. Já o pedido para a área policial é para 800 vagas. Mas o objetivo da Corporação é de conseguir um aval para mais de 3 mil vagas. Agora resta esperar pela decisão do Ministério da Economia.

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