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Órgão ganha independência na realização de novos concursos

O déficit na Polícia Federal é de 4.330 servidores e o concurso em andamento para 500 vagas não será suficiente para resolver nem metade da carência da corporação.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 01/04/2019 às 15h58 | Atualizado em 05/04/2019 às 15h50

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O Governo Federal publicou na sexta-feira (29) o decreto com as novas regras para os concursos públicos. Nesse decreto, consta que a Polícia Federal terá mais autonomia e não precisará mais fazer solicitações de abertura de concursos ao Ministério de Economia. Portanto, o diretor-geral da PF será responsável por definir a seleção de pessoal na corporação.

O diretor-geral da autarquia ficará encarregado de decidir sobre a abertura de novos concursos para a polícia. Sendo assim, a polícia federal terá maior autonomia na divulgação de seus editais.

Esse decreto poderá agilizar os processos para novas seleções de pessoal, porém, o novo decreto passará a valer no dia 1° de julho, para a PF, valerá apenas para a área policial. A parte de administração continua dependendo da autorização do Ministério da Economia para que sejam realizados os concursos.

No decreto consta que os concursos para PF ocorram apenas quando o número de cargos vagos excederem 5% dos respectivos cargos, de acordo com a necessidade e á critério da Justiça e Segurança Pública e do Ministro de Estado.

De acordo com a ADPF o déficit da Polícia Federal é de 4.330 servidores. Existe um concurso em andamento com 500 vagas, porém, não será suficiente para sanar seque metade da carência polícia federal.

O grande déficit de funcionários da polícia federal mostra a necessidade de um novo concurso público, isso porque, o déficit de pessoal da cooperação é bem maior do que os 5% delimitados pelo decreto assinado pelo presidente.

A maior carência da polícia federal é para a função de agente, o déficit é de 2.425 profissionais para o cargo, o mesmo costuma ter uma grande procura por exigir nível superior, mas em qualquer área. Os delegados e escrivães, também são carreiras com grande carência.

Existem 970 cargos vagos para escrivão e 680 para delegado, em seguida vem às funções de perito com 130 cargos vagos e papiloscopista com 125 cargos.

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