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Novo diretor-geral reforça que Concurso será prioridade

A contratação dos 500 novos policiais federais será fundamental para o país.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 06/03/2018 às 10h32 | Atualizado em 13/03/2018 às 12h08

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O reforço da corporação através de Concurso é fato prioritário do novo diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rogério Galloro. Na cerimônia de posse no emprego,o titular da corporação relatou que preencher a PF de um efetivo íntegro é essencial para as investigações, ainda mais para a Operação Lava-Jato. O quantitativo de efetivos, no momento, é de 3 mil policiais.

"A sobrevivência e evolução institucional nos obriga a adaptação. Aspirar por uma carreira lógica, justa e motivadora, por renovação dos quadros por concurso público regular, por programas de valorização funcional e pessoal dos servidores e contratados, atualização legal normativa e modernização tecnológica, esta última sendo a única maneira de lidar com o decréscimo do efetivo e o aumento das atribuições nos últimos anos. Tudo isso, permeado pela otimização da capacidade versus demanda. É assim que vejo o nosso futuro", relatou divulgando a possível gestão responsável pela PF.

Galloro destacou a garantia da intensificação dos serviços da Operação Lava-jato e argumentou o interesse do governo e do recém-criado Ministério da Segurança Publica em reforço do quadro de profissionais da PF.

Essa decisão, de acordo com o novo diretor-geral, é imprescindível para as investigações.

"A Lava-Jato continua forte. A equipe do GinQ (grupo dedicado a inquéritos envolvendo políticos no STF) continua íntegra. E, desde já, reafirmo o compromisso do ministro Jungmann de reforçar essa equipe", ressaltou referindo-se ao Seletivo PF devidamente com o aval para 500 empregos.

Quem também ressaltou o Concurso autorizado foi o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que esteve na cerimônia de posse.

De acordo com ele, o contrato dos 500 novos policiais federais será imprescindível para o Brasil.

"Ocorre que essa Polícia Federal tem ganhado prestígio, muito justo, em função da atuação dos que a fazem e, sobretudo, numa enorme superação. Porque se considerarmos que um país de 209 bilhões de pessoas conta com uma Polícia Federal que hoje tem um efetivo de 11 mil homens e mulheres, ele se encontra abaixo do que seria o mínimo necessário, em torno de 14 mil. Pensando nisso, a primeira ação que tive ao assumir o Ministério Extraordinário (da Segurança) foi exatamente de entrar em contato com o ministro (do Planejamento) Dyogo (Oliveira), e a ele solicitar a liberação do concurso que lá já se encontrava há algum tempo", argumentou, destacando a relevância de uma Seletiva PF.

Indagados pela reportagem, a PF e o Ministério do Planejamento não deram dados precisos sobre as funções que terão contemplação no Processo Seletivo da PF. A Polícia Federal relatou que só fará manifestos quando sair a portaria de autorização.

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