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Fenapef alega que as 600 vagas previstas são insuficientes

A seleção, já autorizada extraoficialmente, será destinada aos cargos de delegado, agente e perito.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 24/01/2018 às 11h06 | Atualizado em 01/02/2018 às 10h54

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As 600 funções previstas para o concurso PF 2018, com devida autorização pelo presidente Michel Temer, não são suficientes, considerando o quadro vigente de servidores da Polícia Federal. A avaliação é da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). De acordo com o presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens, as aposentadorias aumentam a cada dia, e é preciso de mais funcionários.

Estatísticas do Ministério do Planejamento apresentam que, logo após o governo divulgar a Reforma da Previdência e tentar promover o adiamento do reajuste combinado pela carreira, a quantidade de policiais federais que se aposentaram cresceu. Em 2017, somente, 500 profissionais se ausentaram, de acordo com o Painel Estatístico de Pessoal da pasta.

Portanto, a Fenapef reivindica nova avaliação sobre a oportunidade de cargos. Conforme Luís Antônio Boudens, a grande maioria dos cargos devem ser para as funções de agente e escrivão, que podem ter suas atuações de forma administrativa.

"Hoje, os policiais federais são desviados do trabalho operacional para desempenharem atividades cartorárias ou fora da atividade-fim. Uma opção mais viável seria o concurso contemplar menos vagas para delegados e mais oportunidades para servidores administrativos”, alegou Boudens.

A PF ainda não levantou a confirmação do quantitativo de oportunidades disponíveis, nem a distribuição pelos empregos. A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) argumentou, entretanto, que serão 600 funções.

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