O concurso Polícia Civil MG está sendo solicitado com urgência pelos deputados Sargento Rodrigues, João Leite, Celise Laviola e Gustavo Santana. Eles pedem que seja autorizado com urgência, principalmente para os cargos de médico e perito. O pedido foi para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Essa proposta foi publicada na última quarta-feira (18) no Diário Oficial Legislativo. A corporação conta com um déficit de cerca de 99 médicos legistas e 306 peritos na corporação e isso tem causado vários problemas e deficiências nos postos de perícia integrada no interior. Mas, para que o concurso seja realizado ainda precisa da autorização do orçamento pela Cofin e também do aval do governo estadual.
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Wagner Pinto de Souza, chefe da Polícia Civil de Minas Gerais disse que acredita que o aval será concedido. Ele sabe das dificuldades financeiras do Estado, mas confia no governador Romeu Zema para resolver o problema. A solicitação do novo concurso Polícia Civil MG é para 1.514 vagas, distribuídas entre as carreiras administrativas e policiais, de níveis médio e superior.
Esse número foi definido com base nos estudos da própria PC MG, considerando o déficit no quadro de pessoal, tendo em vista a Lei de Responsabilidade Fiscal. A distribuição das vagas é a seguinte: Escrivão (317 vagas), Médico legista (16), Técnico (160), Analista (80), Investigador (689), Delegado (201) e Perito (51).
Para concorrer as carreiras da área policial de médico legista, perito, delegado, escrivão e investigador é necessário possuir. Para os cargos de médico e perito, o salário inicial é de R$8.874,60. O cargo de investigador tem inicial de R$3.688,58. Já para os cargos de escrivão e delegado, os rendimentos são de R$4.098,39 e R$11.475,57, respectivamente.
A carreira de analista exige graduação e o salário inicial é de R$2.782,16. Para as oportunidades de técnico será necessário possuir nível médio completo ou curso técnico em áreas como Enfermagem, Radiologia e outras. Os aprovados receberão salário de R$1.530,18.
A corporação conta com um déficit de 7.444 cargos vagos, o que representa uma defasagem de cerca de 41,8% do quadro efetivo. Os maiores déficits estão nas carreiras de investigador com 4.696 vacâncias escrivão com 1.448, delegado com 895, peritos com 306, médicos legistas com 99 vagas.