A Polícia Civil de São Paulo registrou 1.029 saídas no primeiro semestre do ano, o que engloba saídas por aposentadorias, mortes e nomeações sem efeito. Com isso fica mais evidente necessidade de realização de novos concursos e a nomeação dos aprovados em seleções em validade. Os números foram divulgados pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp ).
A corporação registrou apenas no mês de março, 465 baixas, sendo 124 para escrivão, 3 para médico legista, 23 para delegado e 21 para investigador. Todos os cargos de nível superior constam na autorização do governo do Estado para um novo concurso PC SP com 2.939 vagas.
Baixe agora 5.000 Questões do Concurso PC SP.
De janeiro a junho de 2020 foram registradas 1.029 saídas na Polícia Civil de São Paulo, sendo 152 em janeiro, 163 em fevereiro, 465 em maço, 94 em abril, 95 em maio e 60 em junho. A expectativa é de isso possa gerar mais convocações de aprovados nos concursos PC SP.
É provável que o déficit da comparação aumente ainda mais, de acordo com os estudos apresentados pelo Sindpesp. A legislação do estado de São Paulo determina que a corporação tenha 41.912 policiais civis, porém, está trabalhado com apenas 28.148. O sindicato informou que o Estado de São Paulo perdeu uma média de 178 policiais civis por mês, de fevereiro a junho de 2020.
Até o dia 30 de junho, a Polícia Civil já tinha 13.764 cargos vagos, esse quantitativo representa um terço dos recursos humanos da corporação. São 714 vacâncias a mais do que o registrado em fevereiro de 2020, quando a corporação registrava um déficit de 13.050 policiais.
Rafael comentou que em comparação ao ano passado, entre fevereiro e junho a perda de policiais cresceu 41%, o que reflete a qualidade da segurança pública.
O delegado-geral da corporação, Dr. Ruy Ferraz Fontes informou durante uma entrevista concedida a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, no dia 27 de julho, que o concurso PC SP está pronto para ser lançado. Ainda de acordo com ele, a publicação dos editais com 2.939 vagas depende de autorização do governo.
Isso ocorre porque o Estado de São Paulo publicou um decreto que proíbe a realização de novos concursos durante o período de calamidade pública causada pelo novo Coronavírus (Covid-19). Portanto, o aval para o concurso PC SP está parado, mas continua válido. A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou no dia 4 de agosto que novas contratações temporárias estavam temporariamente suspensas por causa do Decreto 64.937, que destina os recursos para o combate a pandemia da Covid-19.
O governador de São Paulo, João Doria, autorizou no mês de junho a realização do novo concurso Polícia Civil SP com 2.939 vagas, sendo 189 para médico legista, 250 para delegado, 900 para investigador e 1.600 para escrivão.
Todos os cargos exigem nível superior de escolaridade. Para concorrer ao cargo de Escrivão de polícia é necessário possuir nível superior em qualquer área, mais CNH B ou superior e os aprovados receberão salário de R$3.931,18.
Para o Cargo de Delegado é necessário possuir nível superior em Direito, mais experiência de dois anos e o salário é de R$10.382,48. O cargo Médico legista exige nível superior em medicina e o salário é de R$8.699,94. Já o cargo de Investigador de polícia é necessário possuir nível superior em qualquer área e CNH B ou superior e o salário é de R$3.931,18.
Em todos os valores já está inclusa a Gratificação pelo Regime Especial de Trabalho Policial (RETP). De acordo com a Assessoria de Imprensa da SSP-SP, a contratação da banca organizadora do concurso já estava em andamento, as comissões para a elaboração dos editais já tinham sido formadas, bem como as bancas examinadoras. De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, o objetivo da corporação é tentar trazer para o da polícia civil pelo menos 8 mil policiais até 2023No momento, o aval para o concurso PC SP está congelado em decorrência da pandemia do novo Coronavírus, mas os preparativos serão retomados logo após o término do estado de calamidade pública.