De acordo com os dados coletados no mês de abril pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado (Sindpesp), a Polícia Civil de São Paulo apresenta déficit de 3.666 investigadores. O governo estadual autorizou em 2019, a realização do concurso PC SP com 2.939 vagas.
Do total de vagas, 900 são para investigadores, com isso, o aval para o novo concurso irá suprir apenas 24% da real necessidade do cargo. Mas, o cadastro de reservas poderá ser muito bem utilizado, caso haja necessidade. O déficit no Estado de São Paulo chega a 13.609 policiais civis. Mas, esse número só vai aumentar com a falta de concursos para área.
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Só no mês de abril foram registradas 94 baixas na PC SP, elas são oriundas de aposentadorias, mortes e nomeações sem efeito. Outras vagas autorizadas para o próximo concurso Polícia Civil SP são para os cargos de escrivão, delegado e médico legista, todas exigem nível superior de escolaridade.
De acordo com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança de São Paulo (SSP-SP), o processo para contratação da banca organizadora está em andamento. As comissões que elaboram os editais também já estão formadas, bem como as bancas examinadoras.
Os novos editais da Polícia Civil de São Paulo podem ser publicados ainda em 2020, para provimentos dos aprovados também para este ano. Foram autorizadas 2.939 vagas sendo, 900 de investigador, 1.600 de escrivão, 250 de delegado e 189 de médico legista. Todos esses cargos exigem nível superior de escolaridade.
O governo estadual pretende abrir concursos anuais paras as Polícias Civil e Militar, de acordo com a disponibilidade orçamentária. Secretaria de Segurança Pública que os preparativos para o concurso não seriam afetados pela pandemia do novo Coronavírus.
O governador de São Paulo, João Doria publicou o decreto nº 64.937, que determina a suspensão de concursos em andamento e publicação de novos editais. O governador confirmou em 2019, um reajuste de 5% para os policiais civis, militares técnico-científicos do Estado.
A Assessoria de Imprensa da SSP-SP não se posicionou sobre a questão do decreto nº 64.937.