Sindicalistas cobram por melhorias e aprovação do Concurso
A solicitação é para 2.873 vagas, sendo 1.309 para a carreira de Auditor-Fiscal do Trabalho, que exige nível superior em qualquer área e propicia remuneração de R$21.487.
Uma série de manifestações foram realizadas na última segunda-feira, 26, partindo de 27 Superintendências Regionais do Trabalho, juntamente com a Fenasps e outras entidades sindicais, que, apesar de celebrarem os 88 anos do Ministério do Trabalho, também cobravam por um novo concurso público e a manutenção da pasta. O evento ocorreu na sede do órgão, em Brasília, e nas superintendências, em todo o país.
A motivação das reivindicações foi, principalmente, futuro ainda incerto da pasta a partir de 2019, já que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, já teria dado declarações de que o Trabalho perderia seu status de ministério.
Bolsonaro explicou suas afirmações posteriormente, alegando que o Trabalho seguiria como ministério, porém, integrado a outras pastas, como ocorre no caso do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Segundo a Fenasps, mesmo com Bolsonaro recuando sobre a posição do órgão, os servidores do Ministério do Trabalho e os trabalhadores brasileiros em geral ainda veem como incerto o futuro da pasta a partir do próximo ano.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (Assibge-SN) também fez seu protesto e se solidarizou com os servidores do Trabalho, pedindo por uma ampliação na estrutura do órgão que possa combater as relações de trabalho deficientes do Brasil, como o avanço da precarização e da terceirização generalizada.
O Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio foi criado em 26 de novembro de 1930, sendo uma das primeiras iniciativas do governo de Getúlio Vargas. Lindolfo Collor foi o primeiro titular da pasta. Antes disso, os assuntos relacionados ao trabalho eram tratados pelo Ministério da Agricultura.
Assim como a manutenção do status de ministério ao Trabalho, outro pedido bastante mencionado pelos sindicalistas e servidores é de uma autorização para novo concurso público, considerado essencial para o funcionamento da pasta. Atualmente, 2.873 vagas são solicitadas para uma nova seleção.
A realização do pleito é tratada como necessária para amenizar o déficit do órgão, que alega possuir em atividade 2.303 servidores na carreira de auditor-fiscal, uma função que prevê 3.644 cargos. O reforço no quadro de auditores-fiscais permitiria que a pasta fortalecesse um de seus principais serviços: a fiscalização.
Outras carreiras com solicitação em concurso são para agente administrativo, administrador, arquivista, bibliotecário, contador, engenheiro, estatístico, sociólogo, psicólogo, técnico em assuntos educacionais e comunicação social e economista.
A posição para auditor-fiscal é a que apresenta a maior oferta, com 1.309 vagas. A função exige graduação no ensino superior em qualquer área e remunera em R$21.487 a partir de 2019.
Para agente administrativo são 1.307 oportunidades, exigência de nível médio e salário de R$3.881,97. As demais vagas são para nível superior, com remuneração de R$5.494,09.
A motivação das reivindicações foi, principalmente, futuro ainda incerto da pasta a partir de 2019, já que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, já teria dado declarações de que o Trabalho perderia seu status de ministério.
Bolsonaro explicou suas afirmações posteriormente, alegando que o Trabalho seguiria como ministério, porém, integrado a outras pastas, como ocorre no caso do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Segundo a Fenasps, mesmo com Bolsonaro recuando sobre a posição do órgão, os servidores do Ministério do Trabalho e os trabalhadores brasileiros em geral ainda veem como incerto o futuro da pasta a partir do próximo ano.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (Assibge-SN) também fez seu protesto e se solidarizou com os servidores do Trabalho, pedindo por uma ampliação na estrutura do órgão que possa combater as relações de trabalho deficientes do Brasil, como o avanço da precarização e da terceirização generalizada.
O Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio foi criado em 26 de novembro de 1930, sendo uma das primeiras iniciativas do governo de Getúlio Vargas. Lindolfo Collor foi o primeiro titular da pasta. Antes disso, os assuntos relacionados ao trabalho eram tratados pelo Ministério da Agricultura.
Assim como a manutenção do status de ministério ao Trabalho, outro pedido bastante mencionado pelos sindicalistas e servidores é de uma autorização para novo concurso público, considerado essencial para o funcionamento da pasta. Atualmente, 2.873 vagas são solicitadas para uma nova seleção.
A realização do pleito é tratada como necessária para amenizar o déficit do órgão, que alega possuir em atividade 2.303 servidores na carreira de auditor-fiscal, uma função que prevê 3.644 cargos. O reforço no quadro de auditores-fiscais permitiria que a pasta fortalecesse um de seus principais serviços: a fiscalização.
Outras carreiras com solicitação em concurso são para agente administrativo, administrador, arquivista, bibliotecário, contador, engenheiro, estatístico, sociólogo, psicólogo, técnico em assuntos educacionais e comunicação social e economista.
A posição para auditor-fiscal é a que apresenta a maior oferta, com 1.309 vagas. A função exige graduação no ensino superior em qualquer área e remunera em R$21.487 a partir de 2019.
Para agente administrativo são 1.307 oportunidades, exigência de nível médio e salário de R$3.881,97. As demais vagas são para nível superior, com remuneração de R$5.494,09.