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Previdência tem prejuízos com falta de Concurso

O pedido é para 2.873 vagas, sendo 1.309 para a função de auditor-fiscal do trabalho.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 19/06/2018 às 13h55 | Atualizado em 02/07/2018 às 16h43

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Uma nova solicitação de Concurso Ministério do Trabalho já tem protocolo no Ministério do Planejamento e, a partir disso, o aguardo pelo edital começa a se intensificar. Uma das razões para que o Concurso tenha a autorização, sobretudo para o cargo de auditor-fiscal, é a ausência de servidores possibilitar a perda financeira aos cofres públicos, que proveria de arrecadação da previdência.

O aviso é do presidente da regional da Paraíba do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, Einsten Almeida. De acordo com ele, sem que ocorra a fiscalização correta, eleva-se a quantidade de acidentes trabalhistas e, de forma consequente, dos indivíduos que dependem da ajuda do INSS.

Outro questionamento que deve ser considerado é que a ausência de Concurso do Ministério do Trabalho, e de forma consequente a ausência de funcionários, contribuindo para que o trabalho irregular aumente, em virtude de fiscalização inadequada.

Para Einstein, a ponto que se invista na auditoria fiscal do trabalho, o governo permite uma elevação de registro de contratados e, a partir disso, permite que cresça a arrecadação. Em relação ao concurso autorizado, ele revela o otimismo.

O sindicalista faz a explicação também de que o concurso é relevante para que se evite a ausência de funcionários ainda maior com os esperados aposentados para este ano.

Einsten Almeida também revelou as expectativas sobre o Concurso de auditor-fiscal do trabalho. Conforme ele, como o novo governo inicia em janeiro de 2019, só depois do mês de março é que devem iniciar os processos para o Concurso autorizado.

No geral, foram requisitadas 2.873 oportunidades para o Concurso Ministério do Trabalho. O que se destaca é o cargo de auditor-fiscal do trabalho, cujo requisito é para 1.309 oportunidades. De acordo com o sindicalista, esta quantidade supre a dificuldade do cargo, que envolve 1.300 funcionários.

Entre as consequências mais graves da escassez fiscal no Ministério do Trabalho está, de acordo com Einstein Almeida, o impacto direto em relação a arrecadação da previdência. Como já mencionado, sem uma fiscalização correta, a quantidade de acidentes aumenta e, dessa forma, mais pessoas dependem do auxílio do INSS.

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