Falta de fiscais ocasiona aumento dos acidentes de trabalho
Para ser auditor do trabalho, é necessário possuir o ensino superior em qualquer área. A remuneração oferecida é de R$19.669,01.
Na cerimônia de lançamento oficial da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho, realizada na sede do Ministério do Trabalho, em BrasÃlia, Rosa Jorge, a vice-presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait), relatou o grande número de falecimentos e de pessoas sequeladas em consequência de acidente de trabalho no paÃs, demonstrando as deficiências da inspeção do trabalho.
“São apenas 2.462 auditores em atividade; 1.182 dos cargos estão vagos. O governo tem que entender a gravidade da situação e autorizar concurso público para suprir essas vagas e fazer frente a essa guerra”, afirmou a sindicalista. Dessa forma, o MTE já confirmou que está preparando uma solicitação de concurso de auditor-fiscal do trabalho para ser encaminhado ao Ministério do Planejamento o mais rápido possÃvel.
O termo “guerra” foi usado por Rosa Jorge em função do elevado número de casos registrados no paÃs no tocante aos acidentes de trabalho: segundo o Sinait, dados oficiais mostram que o Brasil vem registrando, ano a ano, mais de 700 mil casos de acidentes e adoecimentos ligados ao trabalho, com 2,8 mil mortes por ano e quase 6 mil casos de sequelas permanentes.
A sindicalista fez uma observação que em poucas guerras no mundo matam tanta gente a cada ano. “Não há auditores-fiscais do trabalho para fiscalizar, estando a carreira com seu menor quadro dos últimos 20 anos”, relatou.
O Sinait esclareceu a importância do papel exercido pelos fiscais na fiscalização das empresas, que foi reconhecido, inclusive, por Ronaldo Nogueira, Ministro do Trabalho, que também participou da solenidade. Em 2016, o sindicato chegou a informar que o ministro “sinalizou” que o concurso de auditor será, sim, realizado.
Para ingressar na carreira de auditor do trabalho, é necessário ter graduação em qualquer área. O salário inicial oferecido é de R$19.669,01, já incluso o auxÃlio-alimentação, de R$458, com previsão de reajuste em 2018 e 2019.
“São apenas 2.462 auditores em atividade; 1.182 dos cargos estão vagos. O governo tem que entender a gravidade da situação e autorizar concurso público para suprir essas vagas e fazer frente a essa guerra”, afirmou a sindicalista. Dessa forma, o MTE já confirmou que está preparando uma solicitação de concurso de auditor-fiscal do trabalho para ser encaminhado ao Ministério do Planejamento o mais rápido possÃvel.
O termo “guerra” foi usado por Rosa Jorge em função do elevado número de casos registrados no paÃs no tocante aos acidentes de trabalho: segundo o Sinait, dados oficiais mostram que o Brasil vem registrando, ano a ano, mais de 700 mil casos de acidentes e adoecimentos ligados ao trabalho, com 2,8 mil mortes por ano e quase 6 mil casos de sequelas permanentes.
A sindicalista fez uma observação que em poucas guerras no mundo matam tanta gente a cada ano. “Não há auditores-fiscais do trabalho para fiscalizar, estando a carreira com seu menor quadro dos últimos 20 anos”, relatou.
O Sinait esclareceu a importância do papel exercido pelos fiscais na fiscalização das empresas, que foi reconhecido, inclusive, por Ronaldo Nogueira, Ministro do Trabalho, que também participou da solenidade. Em 2016, o sindicato chegou a informar que o ministro “sinalizou” que o concurso de auditor será, sim, realizado.
Para ingressar na carreira de auditor do trabalho, é necessário ter graduação em qualquer área. O salário inicial oferecido é de R$19.669,01, já incluso o auxÃlio-alimentação, de R$458, com previsão de reajuste em 2018 e 2019.