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Bolsonaro descarta extinção do Ministério do Trabalho

O pedido enviado é para 2.873 vagas em diversos cargos de níveis médio e superior. Deste total, 1.309 vagas são para auditor-fiscal (nível superior em qualquer área e remuneração de R$21.487).

Por Emerson Fernandes | Publicado em 14/11/2018 às 16h05 | Atualizado em 26/11/2018 às 18h28

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Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro indicou, em uma visita ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) que a integração do Ministério do Trabalho a outra pasta não significará a extinção do órgão, que manterá seu status e seguirá como um Ministério, ainda que seja fundido a outro.

O próximo Chefe de Estado do país não detalhou sobre qual vai ser o procedimento tomado com o Ministério do Trabalho, e a qual pasta ele pode ser integrado, no entanto, a manutenção da estrutura atual foi garantida.

Tal declaração indica que o Ministério do Trabalho poderá seguir atuando da maneira que já está configurada atualmente. O órgão planeja melhorar a fiscalização por meio de um novo concurso. Dados garantem que apenas 2.303 auditores-fiscais ocupam vagas no momento, em uma carreira que prevê 3.644 cargos.

A carência chega a 1.341 servidores, um déficit que não permite que a pasta seja capaz de suprir sua demanda de trabalho. A solicitação de um novo concurso é para o preenchimento de 2.873 vagas. A manutenção do status de Ministério do Trabalho torna possível que a seleção seja autorizada.

Bolsonaro ainda declarou, em sua visita ao TST, que o país deve ser administrado de forma conjunta, defendendo mudanças na legislação trabalhista para promover geração de empregos. O próximo Presidente da República tem a intenção de reduzir os ministérios de 29 para 17.

Dados do Ministério do Trabalho dão conta de que, nos primeiros trimestres de 2018, o órgão recuperou mais de R$4,1 bilhões para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por meio de autuações realizadas pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).

Solicitações para um novo concurso pretende captar funcionários dos cargos de auditor-fiscal do trabalho; agente administrativo; administrador; arquivista; bibliotecário; contador; engenheiro; estatístico; sociólogo; psicólogo; técnico em assuntos educacionais e comunicação social; e economista.

O destaque é a carreira de auditor-fiscal, que apresenta a maior oferta, com 1.309 oportunidades. Para o cargo, é necessário graduação no ensino superior em qualquer área. A remuneração oferecida a partir de 2019 é de R$21.487.

Na posição de agente administrativo, são 1.307 vagas solicitadas. A função exige apenas nível médio, e apresenta remuneração de R$3.881,97. As demais oportunidades são para o nível superior, com remuneração de R$5.494,09.

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