O Ministério Público da União (MPU) atualizou a comissão organizadora de seu próximo concurso, conforme publicado no Diário Oficial da União. A nova comissão conta com 18 membros e será presidida pela subprocuradora-geral da República, Eliana Peres Torelly de Carvalho, com o procurador da República, Paulo Roberto Sampaio Anchieta Santiago, atuando como suplente em caso de ausência.
A nova comissão tem os seguintes integrantes:
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Eliana Peres Torelly de Carvalho
Paulo Roberto Sampaio Anchieta Santiago
Denise Costa Recedive
Isabela Vidigal Braga Meneses
Leonardo da Silva Ramos
Ramon Silva Abdala
Djalma Leandro Junior
Attila Sik Junior Rodrigues
Marcos Ferreira dos Santos
Fernando Henrique Nakashoji
Gustavo Fonseca Gonçalves de Almeida
Isaac Anderson Oliveira de Almeida
Thiago Henrique Soares Costa
Juliano Giacomoni Brum
Michele Camargo Dias
Cristina Almeida Bueno e Silva Vilela
Renata Santiago Moreira Martinelli
Renata Godeiro Carlos Câmara
A secretária-geral do MPU, Eliana Torelly, mencionou que o edital do concurso será publicado entre o final de novembro e início de dezembro. Com a comissão já definida, o concurso ganha mais força, e a previsão de lançamento do edital está mais próxima.
O concurso do MPU deverá oferecer vagas para diversas especialidades. Confirmadas para cargos de técnico do MPU/Administração e policial (técnico de segurança institucional), as vagas para outras áreas ainda não foram divulgadas.
As especialidades confirmadas incluem:
Técnico do MPU nas áreas de Controle Interno, Enfermagem, Orçamento, Saúde, e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Analista do MPU nas áreas de Direito, Comunicação Social, Saúde, Psicologia, entre outras.
A remuneração inicial para os cargos será:
Técnicos do MPU: R$ 8.529,64 (sendo R$ 3.554,02 de vencimento básico e R$ 4.975,64 de Gratificação por Atividade do MPU - GAMPU).
Analistas do MPU: R$ 13.994,76 (sendo R$ 5.831,15 de vencimento básico e R$ 8.163,61 de GAMPU).
Um dos fatores que pode impactar a seleção é a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre a alteração no nível de escolaridade do cargo de técnico, que passou de nível médio para nível superior. Essa alteração foi feita pelo Congresso Nacional, mas está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (STF). Caso a ADI seja julgada procedente, o cargo de técnico poderia voltar a exigir nível médio, o que afetaria a estrutura do concurso.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi contratada para organizar o concurso, o que marca uma mudança, pois anteriormente o Cebraspe era a banca responsável pelas seleções do MPU. A FGV será responsável por receber as inscrições e aplicar as provas.
O concurso contará com as seguintes etapas:
Provas objetivas para todos os cargos, com 80 questões (30 de Conhecimentos Gerais e 50 de Conhecimentos Específicos).
Provas discursivas (exceto para o cargo de técnico - Segurança Institucional).
Teste de Aptidão Física (TAF) para o cargo de técnico - Segurança Institucional (policial do MPU).
Avaliação médica para o cargo de técnico - Segurança Institucional.
Programa de formação profissional para o cargo de técnico - Segurança Institucional.
As provas serão aplicadas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Agora que a comissão foi definida e a banca contratada, o cronograma do concurso deve ser finalizado e o edital publicado em breve, provavelmente até o final deste ano ou início de 2025.