Fiscal do Trabalho: categoria cobra novo concurso
Concurso para 847 vagas para auditor do trabalho (de nÃvel superior, com remuneração inicial de R$18.754,20).
O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) cobrou dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, do Planejamento, Dyogo Oliveira, e do Trabalho, Ronaldo Nogueira, além do secretário executivo do Ministério do Trabalho (MT), Jânio Macedo, o cumprimento das pautas remuneratória e não remuneratória dos acordos assinados com o governo federal em março. Entre os termos acordados está o compromisso do MT de defender a autorização do concurso para 847 vagas para auditor do trabalho (de nÃvel superior, com remuneração inicial de R$18.754,20), solicitado ao Ministério do Planejamento.
A cobrança foi feitas por meio do envio de cartas a cada uma das autoridades no último dia 17. No caso do ministro do Trabalho, no entanto, o documento já havia sido entregue um dia antes, durante reunião com representantes do sindicato no Rio de Janeiro. Na oportunidade, o ministro Ronaldo Nogueira afirmou, segundo o Sinait, que tomará todas as providências possÃveis para que as questões levantadas sejam resolvidas e que é de seu interesse que os acordos sejam cumpridos.
Com relação ao concurso, a primeira medida necessária será confirmar ao Planejamento a solicitação do concurso de auditor. O pedido, refeito em março deste ano (após ser negado no ano passado), foi devolvido ao MT no fim de maio, para reavaliação, em função da troca de titularidade na pasta do Trabalho. No entanto, no último dia 8, o Ministério do Planejamento divulgou nota informando que os concursos para 2017 estão suspensos e que todas as solicitações feitas serão devolvidas aos seus órgãos de origem.
O Sinait alerta que a carreira já possui com 1.200 vagas ociosas, o que prejudica a fiscalização, aumentando a vulnerabilidade dos trabalhadores. Pelos parâmetros da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a defasagem é de mais de 5 mil servidores. Para ingressar no cargo de auditor do trabalho é necessário possuir o ensino superior completo em qualquer área. As contratações são feitas pelo regime estatutário, que prevê estabilidade, e a remuneração informada já inclui o auxÃlio-alimentação, de R$458. O valor também já leva em consideração o acordo salarial fechado com o governo, com previsão de entrada em vigor em agosto deste ano.
A cobrança foi feitas por meio do envio de cartas a cada uma das autoridades no último dia 17. No caso do ministro do Trabalho, no entanto, o documento já havia sido entregue um dia antes, durante reunião com representantes do sindicato no Rio de Janeiro. Na oportunidade, o ministro Ronaldo Nogueira afirmou, segundo o Sinait, que tomará todas as providências possÃveis para que as questões levantadas sejam resolvidas e que é de seu interesse que os acordos sejam cumpridos.
Com relação ao concurso, a primeira medida necessária será confirmar ao Planejamento a solicitação do concurso de auditor. O pedido, refeito em março deste ano (após ser negado no ano passado), foi devolvido ao MT no fim de maio, para reavaliação, em função da troca de titularidade na pasta do Trabalho. No entanto, no último dia 8, o Ministério do Planejamento divulgou nota informando que os concursos para 2017 estão suspensos e que todas as solicitações feitas serão devolvidas aos seus órgãos de origem.
O Sinait alerta que a carreira já possui com 1.200 vagas ociosas, o que prejudica a fiscalização, aumentando a vulnerabilidade dos trabalhadores. Pelos parâmetros da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a defasagem é de mais de 5 mil servidores. Para ingressar no cargo de auditor do trabalho é necessário possuir o ensino superior completo em qualquer área. As contratações são feitas pelo regime estatutário, que prevê estabilidade, e a remuneração informada já inclui o auxÃlio-alimentação, de R$458. O valor também já leva em consideração o acordo salarial fechado com o governo, com previsão de entrada em vigor em agosto deste ano.