Nesta quarta-feira, 15, os servidores dos hospitais federais do Rio de Janeiro entraram em greve por tempo indeterminado. A realização de um novo concurso para recrutar funcionários do Ministério da Saúde está entre as demandas.
Além disso, a greve afirma:
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a transferência dos servidores da rede federal de saúde para a carreira da Ciência e Tecnologia;
o cumprimento do acordo de greve de 2023;
o pagamento do adicional de insalubridade, em grau máximo, e do piso da enfermagem em valores integrais;
a prorrogação de todos os Contratos Temporários da União (CTUs) até a realização de concurso público; e
o reajuste linear em índice que recomponha o efetivo poder de compra dos salários.
Além disso, os servidores se opõem a qualquer tentativa de privatizar, dividir ou dar a rede de unidades federais de saúde à Empresa Brasileira de Gestão Hospitalar (Ebserh), organizações sociais ou à administração do município do Rio de Janeiro.
No início da greve, funcionários e líderes do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio (Sindsprev RJ) começaram a distribuir cartas às pessoas que frequentam as instalações médicas.
Nas cartas, a categoria denuncia o sucateamento da rede federal do Rio e explica as razões da paralisação.
Em uma entrevista à por em setembro de 2023, Sidney Castro, diretor do Sindsprev RJ, falou sobre a falta de rede e a necessidade de um concurso com uma quantidade significativa de vagas disponíveis.
O Ministério da Saúde lançou o Concurso Público Nacional Unificado com 220 vagas efetivas para os candidatos aprovados.
A oferta é para um cargo de tecnólogo em diversas áreas, que requer nível superior e oferece remuneração inicial de R$6.662,68 com benefícios.
O Ministério da Saúde lançou um processo seletivo simplificado em março deste ano para 1.889 cargos temporários.
A oferta era para trabalhar em cargos de nível médio, técnico e superior em hospitais e institutos federais no Rio de Janeiro.
Do total de oportunidades, 479 foram destinadas à contratação imediata, enquanto 1.410 foram destinadas à formação de cadastro de reserva. O salário inicial era de R$11 mil.
Os selecionados são contratados por um período de até seis meses, com possibilidade de extensão por lei.
O Departamento de Gestão Hospitalar do Estado do Rio de Janeiro determinará a lotação e o exercício dos contratados, que serão aprovado em uma das seguintes unidades:
Hospital Federal de Andaraí (HFA);
Hospital Federal de Bonsucesso (HFB);
Hospital Federal da Lagoa (HFL);
Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE); Hospital Federal de Ipanema (HFI);
Hospital Federal Cardoso Fontes (HFCF);
Instituto Nacional de Cardiologia (INC);
Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO); e
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).
O site do Instituto Carlos Chagas permitiu a inscrição até março. Os títulos e a experiência profissional dos candidatos foram levados em consideração na seleção.