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Sindicato luta para conseguir concurso

Remuneração para nível médio é de R$ 3.671,82. Já para nível superior é R$ 4.884,02.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 24/09/2015 às 10h51

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Segue firme na luta para a realização de um concurso o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Administrativos do Ministério da Fazenda (Sindfazenda), Luís Roberto da Silva. Mesmo com a suspensão anunciada para 2016 pelo governo federal, a entidade irá lutar para que o concurso solicitado para a área de apoio do órgão seja realizado.

Eles também vão tentar impedir que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prevendo o fim do abono de permanência não seja nem mesmo enviada ao Congresso Nacional. O sindicalista disse o seguinte caso isso ocorra: “Vai ser um caos na administração pública. O Ministério da Fazenda, que já não tem servidor suficiente, vai fechar. Não vai ter condições de prestar um serviço de qualidade para a população”, afirmou.

O sindicalista também afirmou que 40% dos servidores da área administrativa do ministério já estão em condições de se aposentar, e estão, portanto, recebendo o abono de permanência, ou estão próximos disso. Isso equivale a cerca de 3.400 dos atuais 8.485 servidores em atividade atualmente, conforme dados de abril do Ministério do Planejamento. A evasão de servidores no setor já é bastante grande por outros motivos, como a aprovação em novos concursos.

Caso ocorra uma diminuição do quadro de funcionários do órgão, isso pode afetar o atendimento ao contribuinte, que busca os órgãos fazendários à procura de informações relativas aos tributos, como também na arrecadação federal, que o governo tenta desesperadamente aumentar, por meio da elevação da carga tributária. Ele ainda destacou que a perda pode ser rápida, mas a contração é demorada, como afirmou na seguinte fala: “O próprio concurso já é demorado. E até o servidor estar apto para prestar o serviço, demora. Então, o governo tem que repensar isso tudo”, disse.

Lembrando que foram solicitadas 3.930 vagas, sendo 3 mil apenas para assistente técnico-administrativo, cargo de nível médio, com remuneração inicial de R$ 3.671,82, incluindo o auxílio-alimentação, de R$ 373. As demais vagas pedidas foram para cargos de nível superior, com destaque para as 500 de analista técnico-administrativo, que admite graduados em qualquer área e têm remuneração inicial de R$ 4.884,02 (também com auxílio).
Há também o pedido de inclusão de outras vagas para outros órgãos fazendários. Foram solicitadas 5 mil vagas para a Receita Federal, 150 para a Superintendência de Seguros Privados (Susep), 89 para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e 120 para o Tesouro Nacional. Estão incluídos cargos dos níveis médio e superior, com ganhos iniciais variando de R$ 5.549,43 a R$ 16.116,64.

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