Edital é emergencial: sem concurso instituto pode fechar
Foram solicitadas 516 vagas, sendo que 236 são para o cargo de auxiliar institucional, que exige o nÃvel médio e tem ganhos de R$3.276,02.
O concurso para o Iphan é de caráter emergencial. E se ele não for procedido, o Instituto do Patrimônio Histórico e ArtÃstico Nacional pode "fechar as portas".
O aviso foi transmitido pela presidente do Iphan, Kátia Bogéa, que estava em audiência pública na Câmara dos Deputados, em últimas datas.
Conforme mencionado pela titular do órgão, que tem vÃnculo ao Ministério da Cultura, a restrição de verbas e a ausência de mão de obra tende a comprometer o procedimento dos trabalhos do Instituto e posto em xeque a sua existência.
"Hoje nós temos que cuidar de todo o patrimônio brasileiro com 27 superintendências, 28 escritórios técnicos e apenas 678 servidores, dos quais 480 se aposentam em dois anos. Portanto, se nada for feito, a instituição simplesmente fecha as portas", argumentou Bogéa em audiência na Câmara em novembro.
Desde 2013, o Iphan promove o encaminhamento, todo o ano, de requisitos de novas seleções públicas ao Ministério do Planejamento. Por enquanto, entretanto, o Instituto ainda não obteve autorização. No ano passado, o Iphan voltou a requisitar oportunidades. No geral, foram 516 exigidas.
Desta vez, entretanto, o Orçamento do Governo Federal, sancionado pelo presidente Michel Temer, divulgou uma mudança. Nele há a previsão de 516 cargos solicitados. Das 516, 236 são disponibilizadas para o emprego de auxiliar institucional, que tem como exigência o ensino médio e tem remuneração de R$3.276,02.
As outras funções são para ensino superior. O Iphan destaca a importância de reposição de 176 cargos para a função de técnico e 104 para analista.
Os salários nesse caso podem alcançar a R$4.705,82, valor que já percebe os R$458 de vale-alimentação. O Iphan promove contratações pelo regime estatutário, com estabilidade.
Os cargos disponibilizados são para Analista, de ensino superior, sendo 104 oportunidades e salários de R$4.705,82. As funções de Técnico, são de ensino superior, com 176 oportunidades e remuneração de R$4.705,82. Os cargos de Auxiliar institucional, são de ensino médio, em 236 oportunidades e salários de R$3.276,02.
A requisição de cargos da autarquia está desde junho do ano passado na Divisão de Concursos Públicos do Planejamento. A pasta já divulgou que não informa sobre pedidos de seletivos sob avaliação. Apesar disso, há duas boas circunstâncias para o Iphan acreditar numa autorização.
Além do provimento das oportunidades ter previsão no Orçamento, a atual declaração do ministro do Planejamento, Dyogo Olvieira, de posicionamento positivo aos seletivos, é um sinal de que a autorização pode estar próxima. De acordo com o ministro, "nós voltaremos a ter concursos em 2018". Ainda, segundo Dyogo Oliveira, as seletivas ocorrerão pontualmente.
O Iphan é o órgão responsável pelo reconhecimento de bens culturais de natureza material e imaterial, e ainda por estabelecer as formas de preservação desse patrimônio: o registro, o inventário e o tombamento.
A reportagem já questionou o Iphan a respeito da seletiva estar prevista em Orçamento. O instituto, porém, não trouxe manifestações.
A última seletiva do Iphan ocorreu em 2009. Naquela instância, a seletiva foi para 187 oportunidades, sendo 70 para auxiliar, de ensino médio. A organização foi da Fundação Universo. No geral, 36.776 concorrentes estiveram inscritos.
O aviso foi transmitido pela presidente do Iphan, Kátia Bogéa, que estava em audiência pública na Câmara dos Deputados, em últimas datas.
Conforme mencionado pela titular do órgão, que tem vÃnculo ao Ministério da Cultura, a restrição de verbas e a ausência de mão de obra tende a comprometer o procedimento dos trabalhos do Instituto e posto em xeque a sua existência.
"Hoje nós temos que cuidar de todo o patrimônio brasileiro com 27 superintendências, 28 escritórios técnicos e apenas 678 servidores, dos quais 480 se aposentam em dois anos. Portanto, se nada for feito, a instituição simplesmente fecha as portas", argumentou Bogéa em audiência na Câmara em novembro.
Desde 2013, o Iphan promove o encaminhamento, todo o ano, de requisitos de novas seleções públicas ao Ministério do Planejamento. Por enquanto, entretanto, o Instituto ainda não obteve autorização. No ano passado, o Iphan voltou a requisitar oportunidades. No geral, foram 516 exigidas.
Desta vez, entretanto, o Orçamento do Governo Federal, sancionado pelo presidente Michel Temer, divulgou uma mudança. Nele há a previsão de 516 cargos solicitados. Das 516, 236 são disponibilizadas para o emprego de auxiliar institucional, que tem como exigência o ensino médio e tem remuneração de R$3.276,02.
As outras funções são para ensino superior. O Iphan destaca a importância de reposição de 176 cargos para a função de técnico e 104 para analista.
Os salários nesse caso podem alcançar a R$4.705,82, valor que já percebe os R$458 de vale-alimentação. O Iphan promove contratações pelo regime estatutário, com estabilidade.
Os cargos disponibilizados são para Analista, de ensino superior, sendo 104 oportunidades e salários de R$4.705,82. As funções de Técnico, são de ensino superior, com 176 oportunidades e remuneração de R$4.705,82. Os cargos de Auxiliar institucional, são de ensino médio, em 236 oportunidades e salários de R$3.276,02.
A requisição de cargos da autarquia está desde junho do ano passado na Divisão de Concursos Públicos do Planejamento. A pasta já divulgou que não informa sobre pedidos de seletivos sob avaliação. Apesar disso, há duas boas circunstâncias para o Iphan acreditar numa autorização.
Além do provimento das oportunidades ter previsão no Orçamento, a atual declaração do ministro do Planejamento, Dyogo Olvieira, de posicionamento positivo aos seletivos, é um sinal de que a autorização pode estar próxima. De acordo com o ministro, "nós voltaremos a ter concursos em 2018". Ainda, segundo Dyogo Oliveira, as seletivas ocorrerão pontualmente.
O Iphan é o órgão responsável pelo reconhecimento de bens culturais de natureza material e imaterial, e ainda por estabelecer as formas de preservação desse patrimônio: o registro, o inventário e o tombamento.
A reportagem já questionou o Iphan a respeito da seletiva estar prevista em Orçamento. O instituto, porém, não trouxe manifestações.
A última seletiva do Iphan ocorreu em 2009. Naquela instância, a seletiva foi para 187 oportunidades, sendo 70 para auxiliar, de ensino médio. A organização foi da Fundação Universo. No geral, 36.776 concorrentes estiveram inscritos.