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Sem o aval do concurso, atrasados vão custar R$21 bi em 2020

O pedido para a seleção foi enviado em 2018, solicitando 7.888 vagas efetivas para carreiras de níveis médio e superior.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 29/08/2019 às 10h26 | Atualizado em 02/09/2019 às 19h03

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No início de agosto de 2019, foram liberados mais de R$ 21 bilhões, pelo Conselho Federal de Justiça, para custear os atrasados do INSS do próximo ano. O valor se refere aos processos perdidos pelo órgão até 1 de julho de 2019. Destes, R$12,9 bi pagarão as Requisições de Pequeno Valor e, R$8,08 bi, os precatórios.

Em maio de 2019, o MPF alertou sobre os gastos, advindos do déficit de servidores. Estes, em 2016 foram o dobro do que se esperaria com processos administrativos. Os gatos com processos, em 2016, totalizaram R$ 4,6 bilhões, sendo R$ 3,3 bilhões alocados na JF.

Em nota, o MPF publicou que, entre janeiro e maio de 2019, as concessões após ação judicial, aumentaram de 35.516 para 52.548. Em 1 de agosto de 2019, o órgão moveu ação contra o INSS e o órgão, exigindo contratações em regime temporário dentro de 45 dias, para dirimir os atrasos. Em caso de não atendimento, novos concursos seriam autorizados.

O prazo sugerido para uma audiência judicial é para 31 de agosto de 2019. A JF ainda não divulgou a data. O MPF visa preencher todas as vacâncias da autarquia.

O MPF, em 2018, solicitou a abertura de 7.888 vagas, de nível médio e superior, ao Ministério da Economia, que é o responsável por autorizar os concursos.

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