Mesmo tendo realizado concursos em 2011, 2013 e 2015, o INSS reconhece que não criou vagas suficientes para reduzir o déficit em seu quadro.
Segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), sem a realização de concurso para repor a defasagem no quadro de servidores do instituto, não será possível garantir o reconhecimento de direitos em prazo hábil, mesmo os de âmbito judicial.
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A Fenasps informou que a pressão sobre os funcionários aumenta a cada dia e um dos motivos é a saída de servidores. E além desta carência de funcionários, que atualmente já passa de 21 mil, o número de aposentados no país aumentou muito, ou seja, mais demanda de trabalho para o INSS.
De acordo com reportagem do Valor Investe, o número de aposentados no Brasil cresceu 19% em sete anos, chegando a 30,7 milhões. E com isso, o volume de público do INSS mais que dobrou entre os anos de 1985 a 2003, mas os concursos que foram abertos não conseguiram repor o quadro de servidores para atender à demanda.
Para abrir um novo concurso o INSS depende do aval do Ministério da Economia. Sendo assim, um novo pedido deve ser enviado até maio de 2021 e, caso seja autorizado, um novo concurso para técnicos e analistas pode acontecer a partir de 2022.
Em 2018, O INSS enviou sua ultima solicitação de concurso que tinha o objetivo de preencher 10 mil vagas nos seguintes cargos:
• TÉCNICO
- Escolaridade: nível médio
- Nº de vagas do último pedido: 3.984
- Remuneração: R$5.186,79
• ANALISTA
- Escolaridade: nível superior
- Nº de vagas do último pedido: 1.692 vagas
- Remuneração: R$R$7.659,87
• MÉDICO PERITO
- Escolaridade: nível superior em Medicina
- Nº de vagas do último pedido: 2.212
- Remuneração: R$12.683,79