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Presidente é contrário ao uso de remanejados e quer Concurso

São pedidas 7.888 vagas, sendo 3.984 para técnicos, de nível médio, 1.692 para analistas, para graduados em áreas ainda não informadas, e 2.212 para peritos.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 19/07/2018 às 13h04 | Atualizado em 30/07/2018 às 19h04

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Se partir do novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Edison Aguiar, o Concurso INSS 2018 não deve ser prejudicado pelo projeto do governo de fazer remanejamentos de profissionais entre os órgãos públicos. Em encontro com sindicalistas, o titular do INSS revelou que a ideia não é positiva para o Instituto e "não há previsão para isso acontecer na autarquia". Na reunião, Aguiar também voltou a comentar sobre o déficit de servidores no Instituto, de número maior que 16mil profissionais.

Sobre o parecer do governo de fazer remanejamentos de servidores entre os órgãos, Edison Aguiar revelou que o "INSS não foi consultado sobre o tema e não há previsão de a autarquia requerer servidores de outros órgãos para trabalhar no Seguro Social". O dirigente também fez a afirmação de não acreditar nesta resolução para sanar os problemas do serviço público, ao mencionar que já aconteceu no governo do presidente Fernando Collor, sem a obtenção de sucesso.

No olhar da Fenasps, a ausência de 16mil funcionários traz impactos em mau atendimento dos segurados em todo o Brasil.

No encontro, Aguiar também fez o reconhecimento da necessidade de mais funcionários na concessão de benefícios aos segurados, serviço realizado por técnicos e analistas do seguro social. Conforme ele, dos 30mil técnicos e analistas, somente 5mil têm atuação na concessão. A Presidência do INSS age estimando 9mil (além de 4mil) em atuação nesse serviço.

Para tanto, contudo, é necessário convocar excedentes do Concurso de 2015 e a abertura de um novo Concurso.

O quando ampliado do Instituto, contudo, depende de ser autorizado pelo Ministério do Planejamento. Ainda se o INSS fizer o deslocamento de funcionários de outras áreas para o atendimento, os outros setores terão a ausência de servidores.

Um dos itens da pauta reivindicatória da Fenasps, o Concurso INSS, incentivou a paralisação de 24h dos servidores, que já está datada: 9 de agosto. A definição da ocorrência na plenária foi no último dia 8. A Fenasps também fez a aprovação e discussão nas assembleias estaduais de greve temporárias a contar 5 de setembro.

O Ministério do Planejamento já revelou, em encontro com sindicalistas, que o Concurso INSS é prioridade deste ano. Porém, a pasta não faz divulgação de uma previsão para ser autorizado. Ao passo que isso não ocorre, a ausência de servidores no INSS só cresce, gerando prejuízos ao atendimento dos segurados.

Ao considerar novo concurso e excedentes de 2015, o INSS requisita 10.468 oportunidades, sendo 6.034 de técnico, 2.222 de analistas e 2.212 de peritos. Para o novo Concurso INSS são requisitadas 7.888 oportunidades, sendo 3.984 para técnicos, de ensino médio,1.692 para analistas, para quem tiver graduação em áreas ainda não reveladas, e 2.212 para peritos, para quem tiver graduação em Medicina.

• Técnico do INSS - ensino médio e R$5186,79 - 3.984 oportunidades solicitadas
• Analista do INSS - ensino superior e R$7.659,87 - 1.692 oportunidades solicitadas
• Perito do INSS - ensino superior e R$12.683,79 - 2.212 oportunidades solicitadas

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