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Ministro destaca a necessidade de abertura do Concurso 2018

Estão previstas 7.580 vagas de níveis médio e superior, sendo que 3.941 serão para o cargo de técnico do seguro social (nível médio e salário de R$5.344,87).

Por Emerson Fernandes | Publicado em 15/01/2018 às 10h24 | Atualizado em 19/01/2018 às 08h49

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O concurso INSS 2018 está tomando rumo no Ministério do Planejamento, a ponto de ser autorizado. E caso dependa do ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, esse será um dos seletivos autorizados pelo governo.

O ministro, titular da pasta a qual o INSS permanece, promoveu o reconhecimento da carência de servidores no Instituto Nacional do Seguro Social. O ministro comentou em entrevista nesta sexta-feira (12), que "essa é uma definição que depende do governo, do Ministério do Planejamento. (O INSS) precisa de funcionários".

Ao ser entrevistado sobre as negociações por uma autorização, o ministro comentou que acredita num aval após uma arrecadação melhor no país.

"Assim que melhorar a arrecadação e a situação econômica, acredito que vão começar a chamar o pessoal que falta do último concurso. (Sobre o novo seletivo), ainda tem um prazo do concurso antigo, para chamar quem falta. Essa seleção precisa ser esgotada primeiro, para depois pensar numa nova", apontou Osmar Terra.

O ministro já havia demonstrado um parecer favorável em relação ao seletivo INSS 2018 e reposições de servidores no órgão. Na posse do presidente do instituto, Francisco Lopes, o titular do Ministério do Desenvolvimento Social afirmou que "é preciso trabalhar para aumentar os quadros efetivos de servidores e peritos médicos, que são recursos insubstituíveis".

Enquanto não está autorizado a promover a contratação dos 2.362 excedentes do seletivo de 2015 (475 do adicional de 50% das chances previstas e 1.887 de despachos presidenciais) e efetuar uma nova seletiva, o INSS segue prejudicado com o déficit de funcionários. Hoje, de acordo com o Instituto, são 8.905 funcionários somente em agências da Previdência.

A preocupação da autarquia é que, mesmo que o seletivo tenha validade até agosto, essa carência irá piorar. Se no ano passado 1.869 funcionários se aposentarem, é previsto que o INSS tenha, em 2018, as mesmas saídas. Atualmente, 3.557 funcionários estão em condições de aposentadoria.

Na tarde desta sexta (12), a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) formará reunião com o presidente do Instituto, Francisco Lopes. A circunstância do encontro é cobrar contratos de classificados.

"Diante desse cenário, a chamada de excedentes e a abertura de um novo concurso para o INSS é fundamental. Voltaremos a cobrar o concurso e as reposições, mas, acima disso, um movimento político para sensibilizar o governo a autorizar as reposições. O INSS não pode ficar como está", esclareceu o diretor da Fenasps, Moacir Lopes.

O INSS requisitou ao Ministério do Planejamento 16.548 chances, das quais, no mínimo, 7.580 são para o seletivo INSS 2018. Dessas, 3.941 são para a função de técnico do seguro social, que tem como exigência o ensino médio e tem salários de R$5.344,87.

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