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Falta de concurso compromete a prestação de serviços

Das mais de 7 mil vagas solicitadas, 3.984 são para o cargo de técnico (nível médio e inicial de R$5.186,79), 2.212 para perito e 1.692 para analista.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 03/04/2019 às 18h02 | Atualizado em 08/04/2019 às 21h26

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O INSS está há quatro anos sem realizar concurso, com isso, hoje o órgão dispõe de 15 mil cargos em aberto, sendo que a maioria deles estão ligados à área de atendimento.

A Deputada Lídice da Mata, que também é presidente da CODOSO, criticou a situação do quadro de funcionários do órgão, ela afirma que essa crise de pessoal pode afetar de forma significativa os atendimentos, causando atrasos na garantis nos direitos da pessoa idosa.

A Deputada lembra que as filas do INSS aumentaram muito nos últimos anos, levando os beneficiários a situação de carência, refletindo a negligência de direitos que deveriam ser garantidos pelo Estado. Lídice da Mata considera que a reposição de pessoal qualificado no INSS é um dos principais pontos para melhorar e garantir os direitos dos idosos, sendo o principal deles, o direito a aposentadoria.

A deputada alerta o governo sobre a necessidade de investir mais na autarquia, principalmente no que diz respeito à reposição de pessoal e na melhoria das prestações de serviços.

Enquanto o INSS não recebe o aval do governo para abertura de concurso público, algumas medidas têm sido anunciadas para suprir a falta de mão de obra, a principal delas é a transferência de funcionários da Infraero para INSS.

Esta medida não foi bem aceita pela FENASPS, Moacir Lopes, que é o presidente do sindicato disse que a proposta pode acarretar mais problemas. Segundo Moacir Lopes, a Infraero poderia fornecer mão de obra para atuar na área-meio, porém, para a área-fim, os profissionais não seriam qualificados para desenvolver as funções específicas no setor.

A digitação dos serviços do INSS já foi anunciada em fevereiro por Paulo Ubel, que é secretário Especial de Desburocratização e Gestão do Ministério da Economia. Os sindicalistas e especialistas consideram as medidas como paliativas, pois, não resolveriam os problemas de forma definitiva.

O projeto de digitalização dos serviços também precisa de pessoal capacitado para funcionar. A FENASPS solicitou uma reunião com o presidente do INSS, Renato Vieira, para discutir as pautas do sindicado e cobrança de abertura de concurso público.

A reunião deverá acontecer em abril e irá abordar as propostas do governo e sindicato para solucionar o déficit de pessoal no INSS.

São mais de 7 mil vagas solicitadas ao governo e se distribuem da seguinte forma: 3.984 para cargos de técnico de nível médio com salário de R$5.186,79, outros 2.212 cargos de perito com salário de R$12.638,79 e mais 1.692 cargos de analistas com salários de R$7.659,87.

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