Sem concurso, Instituto sofre com falta de servidores
A solicitação é de 1.200 vagas para técnicos, cargo que exige nÃvel médio e tem remuneração de R$3.890,87, e mais 600 para analistas, com ganhos de R$8.213,07.
O Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE) segue lidando com um déficit de pessoal cada vez maior, e um relatório com indicadores de Recursos Humanos indicou que o órgão perdeu 418 servidores nos últimos dez meses. A informação foi divulgada pela Assibge.
O número representa uma diminuição 7,71% no quadro de profissionais, com o total de funcionários caindo de 5.420 para 5.002 entre janeiro e outubro de 2018. Em média, mais 40 servidores saÃram do instituto por mês, grande parte por conta de pedidos de aposentadoria.
Entre as 418 saÃdas, 347 foram por aposentadorias concedidas. O sindicato prevê que a situação se agrave ainda mais nos próximo meses, com mais aposentadorias a caminho e sem um concurso público autorizado para que o IBGE possa repor os funcionários.
O aumento gradual no número de aposentadorias pode ser explicada pela possibilidade de complementação da gratificação de desempenho para os aposentados, através da ação do DAPIBGE, associada aos receios dos servidores com uma nova reforma da previdência, que deve acelerar os pedidos de aposentadoria entre o fim deste ano e o começo de 2019.
Também foi divulgado pela Assibge o quantitativo de trabalhadores temporários, que teve aumento entre janeiro (5.564) e abril (5.909), mas recebeu baixas e terminou outubro com 5.041, um total de 50,2% temporários em atividade.
Por fim, o alerta da Associação e Sindicato Nacional dos Servidores do IBGE é de que a perda cada vez maior de seu pessoal junto ao orçamento apertado da organização tem causado o cancelamento de pesquisas, como a Pesquisa Nacional de Saúde, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, e que o Censo Demográfico, principal projeto da entidade, marcado para ocorrer em 2020, está ameaçado.
A solicitação que continua em tramitação no Ministério do Planejamento para concurso do IBGE, que ainda aguarda autorização, é para 1.800 vagas. 1.200 destas são para técnico, com remuneração de R$3.890,87. As outras 600 são para analista, com ganhos de R$8.213,07.
O número representa uma diminuição 7,71% no quadro de profissionais, com o total de funcionários caindo de 5.420 para 5.002 entre janeiro e outubro de 2018. Em média, mais 40 servidores saÃram do instituto por mês, grande parte por conta de pedidos de aposentadoria.
Entre as 418 saÃdas, 347 foram por aposentadorias concedidas. O sindicato prevê que a situação se agrave ainda mais nos próximo meses, com mais aposentadorias a caminho e sem um concurso público autorizado para que o IBGE possa repor os funcionários.
O aumento gradual no número de aposentadorias pode ser explicada pela possibilidade de complementação da gratificação de desempenho para os aposentados, através da ação do DAPIBGE, associada aos receios dos servidores com uma nova reforma da previdência, que deve acelerar os pedidos de aposentadoria entre o fim deste ano e o começo de 2019.
Também foi divulgado pela Assibge o quantitativo de trabalhadores temporários, que teve aumento entre janeiro (5.564) e abril (5.909), mas recebeu baixas e terminou outubro com 5.041, um total de 50,2% temporários em atividade.
Por fim, o alerta da Associação e Sindicato Nacional dos Servidores do IBGE é de que a perda cada vez maior de seu pessoal junto ao orçamento apertado da organização tem causado o cancelamento de pesquisas, como a Pesquisa Nacional de Saúde, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, e que o Censo Demográfico, principal projeto da entidade, marcado para ocorrer em 2020, está ameaçado.
A solicitação que continua em tramitação no Ministério do Planejamento para concurso do IBGE, que ainda aguarda autorização, é para 1.800 vagas. 1.200 destas são para técnico, com remuneração de R$3.890,87. As outras 600 são para analista, com ganhos de R$8.213,07.