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Planejamento dá parecer sobre autorização do Concurso

O pedido é para 1.200 vagas de técnico, cargo que exige o nível médio e tem ganhos de R$3.556,85. E mais 600 vagas ara a função de analista, de nível superior.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 07/03/2018 às 09h53 | Atualizado em 21/03/2018 às 08h44

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O Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Augusto Akira Chiba, se encontrou com os diretores da Associação e Sindicato Nacional dos Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Assibge) e deixou um aviso sobre o novo Processo Seletivo do IBGE.

A reflexo do que comentou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, o secretário Chiba relatou aos sindicalistas que os seletivos com aval deste ano serão priorizados. Os seletivos PF e PRF, por exemplo, destacam, cada um, 500 ocupações.

O secretário se apresentou aberto a conversa, mas relatou que para um aval do seletivo IBGE 2018 é preciso uma série de pesquisas sobre as quais não há a possibilidade de saber o período correto para obtenção de retornos. Contudo, ficou certo que terá novo compromisso até a data de 10 de abril.

Durante o compromisso, os representantes da Assibge relataram os riscos, para toda a atividade pública, da precarização, seja por meio do contrato de servidores temporários, mas também pela terceirização e alocação incorreta de estagiários.

Em compromisso procedido na data de 21 de fevereiro, o diretor do Assibge, Paulo Lindsay, argumentou a importância do certame. "Cobramos a realização do concurso, tendo em vista o grande número de aposentadorias. A resposta que tivemos é que o Planejamento está sensível às demandas", afirmou.

O alto quantitativo de aposentados é um dos fatores que trazem o reforço da necessidade do seletivo IBGE 2018. Conforme estatísticas da Associação e Sindicato dos Servidores do IBGE (Assibge), em 2017, 1.900 funcionários (38% do quadro atual) estavam em abono de permanência, sendo possível a aposentadoria a qualquer instância.

Até o fim do ano 500 se aposentaram os demais 1.400 continuavam em abono de permanência, o correspondente a 25% do quadro. Em 2018, a quantidade de empregados que se aposentaram alcançará a 200, ritmo que permanece até o fim do ano.

O requisito do seletivo do IBGE é para 1.800 oportunidades, sendo 1.200 para técnicos. O emprego tem exigência do grau médio e tem vencimentos de R$3.556,85. As demais 600 oportunidades requisitados são para o cargo de analista, de nível superior. O salário, nesse caso, é de R$7.458,49. Os ganhos já incluem o vale-alimentação de R$458. A solicitação de seleção pública foi protocolada no Ministério do Planejamento na data de 15 de dezembro.

Conforme a Assibge, a maior defasagem de servidores é para o emprego de técnico do IBGE, que tem requisito o grau médio. A associação revela que houve redução de 60,7% de servidores. Entre os empregos de grau superior o quadro diminuiu em 28,3%.

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