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Funcionários repudiam adiamento do Censo 2021 e do novo Concurso IBGE

Por Emerson Almeida - Publicado em: - Atualizado em

O Governo Federal estuda adiar o Censo Demográfico 2021 informou o Estadão, na última terça-feira (18). A informação os servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, pois, o cancelamento impede a realização do concurso IBGE.

A Associação dos Trabalhadores do IBGE (ASSIBGE SN) informou que é uma contradição do governo dizer que o motivo do adiamento do Censo Demográfico de 2021 para 2022 é por questões orçamentárias, pois, o adiamento representará desperdício de recursos já aplicados em equipamentos e recursos humanos.

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O sindicato disse ainda que toda a atualização do cadastro de endereços e da base territorial, que foi produzida até 2019, ficará desatualizada e não há previsão de pré-coleta, operação de atualização feita pelos próprios recenseadores. Portanto, serão necessários recursos para atualização cadastral e dos equipamentos.

O IBGE chegou a publicar alguns editais em 2019, entre eles: 400 vagas temporárias de analista censitário, 2.658 vagas temporárias de nível médio, em todo o país e a seleção para o Censo Experimental (em Poços de Caldas MG). O objetivo de todas essas seleções era para Censos. De acordo com a categoria se a coleta e 2021 for adiada para 2022, será necessário a realização de outro treinamento, mas a realização de novas provas piloto e Censo Experimental.

A entidade explica que os contratos dos analistas censitários encerram em 2022, a não ser que o governo gaste novamente recursos para estes fins. Não haverá pessoal suficiente para etapas de crítica, apuração e tabulação. De acordo com a ASSIBGE, cerca de 30% da força de trabalho do Instituto está em condições próximas de se aposentar.

Muitos desses profissionais poderão não esperar pela realização do Censo com o novo adiamento. Portanto, poderá não haver profissionais para capacitarem os temporários. Mas, se o Senso for mesmo adiado, o resultado poderá sair somente após as eleições para presidente.

A Associação dos Trabalhadores do IBGE informa que o novo adiamento do Censo servirá para ocultar informações que são fundamentais para o conhecimento da realidade da população brasileira.

A pesquisa é importante, principalmente neste momento de crise de saúde pública em que a sociedade está passando por conta do novo Coronavírus (Covid-19). A forma como isso afeta a vida das pessoas e quanto é realmente a mortalidade do vírus nas cidades brasileiras, poderia ser mostrada nas pesquisas.

Por mais importante que seja a amostra da Pnad Contínua, o Censo do IBGE continua sendo a única base de dados capaz fornecer as informações dos municípios ou intermunicipais de forma mais abrangente.

O ministro da Economia falou durante a posse da presidente do IBGE, que “Quem pergunta demais, descobre o que não quer”, essa fala representa exatamente o tratamento do Governo Federal à produção de estatísticas e ao conhecimento em geral. O que aponta para uma operação que quer esconder números. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística anunciou em março deste ano que o concurso IBGE estava suspenso em decorrência da pandemia causada pelo novo Coronavírus (Covid-1).

Outros dois editais estavam previstos para este ano também foram adiados para 2021. Todas as seleções que fazem parte do Censo Demográfico seguem previstas para o próximo ano. De acordo com o IBGE, o quantitativo de oportunidades não deve mudar e será o mesmo quando forem realizados m 2021.

Para que o Censo seja realizado em 2021, os processos deverão ser reabertos. Com isso, serão ofertadas 208.695 vagas temporárias, que serão distribuídas entre os cargos de: Agente censitário municipal, Agente censitário supervisor, Recenseador, com salários de R$2.558,00 e R$1.700, nos dois primeiros casos. Para o cargo de Recenseador, os rendimentos são variáveis.

O IBGE ainda possui mais dois editais previstos. Um deles já está autorizado pelo Ministério da Economia e contará com 192 vagas, sendo 180 para agente censitário de pesquisa por telefone e 12 para supervisor censitário de pesquisa e codificação. Os requisitos ainda não foram revelados e a remuneração dos profissionais ainda será definida pelo Instituto, informou o aval, publicado em fevereiro.

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