Edital é urgente devido ao alto número de aposentadorias
A seleção será para 1.800 vagas, sendo 1.200 de técnico, cargo de nível médio e que propicia salário inicial de R$3.556,85.
O concurso IBGE 2018 precisa ser autorizado, em caráter emergencial, para que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística consiga continuar atuando. O aviso é da Associação dos Servidores do IBGE (ASSIBGE), que está preocupada com a grande quantidade de aposentadorias no órgão. Dos 5.700 funcionários, 1.400 já estão condicionados à aposentadoria. A quantidade equivale a 25% do quadro.
Em 2017, estavam previstas 1.900 aposentadorias. Como 500 já se aposentaram no ano passado, 1.400 continuam em abono de permanência. A quantidade ainda deve crescer, sendo de extrema importância a necessidade de novo processo seletivo.
A última seleção do IBGE ocorreu em 2015, com todos os classificados possíveis sendo convocados. Além dos 600 aprovados para as oportunidades em caráter imediato, 300 excedentes tiveram suas contratações.
O quantitativo de servidores, entretanto, não foi suficiente. A explicação para tal situação, de acordo com a ASSIBGE, está na história do órgão. O número de funcionários diminuiu de 13.600 em 1989 para 5.700 em 2016. No geral, isso equivale a uma perda de 57,7% funcionários em 27 anos.
A grande parte da diminuição de servidores, de acordo com a ASSIBGE, é registrada entre técnicos do IBGE, de ensino médio. Conforme a associação, houve uma baixa de 60,7% de servidores. Entre as funções de ensino superior o quadro diminuiu em 28,3%.
Considerando o prazo mais atual, a quantidade de aposentadorias foi de 5.276, em 2008, alcançando a 7.074, no final de 2016. O aumento foi de 34,07%. Nesse intervalo de tempo, o IBGE aposentou 2.832 servidores (uma média de 354 anual). Ainda assim, 1.708 servidores foram efetivados no órgão (média de 244 por ano).
A ASSIBGE promoveu o agendamento de reunião com o Ministério do Planejamento para decidir as pautas da categoria, com a inclusão de processo seletivo sob avaliação na pasta. O encontro está marcado para 21 de fevereiro, em Brasília.
Em 2017, estavam previstas 1.900 aposentadorias. Como 500 já se aposentaram no ano passado, 1.400 continuam em abono de permanência. A quantidade ainda deve crescer, sendo de extrema importância a necessidade de novo processo seletivo.
A última seleção do IBGE ocorreu em 2015, com todos os classificados possíveis sendo convocados. Além dos 600 aprovados para as oportunidades em caráter imediato, 300 excedentes tiveram suas contratações.
O quantitativo de servidores, entretanto, não foi suficiente. A explicação para tal situação, de acordo com a ASSIBGE, está na história do órgão. O número de funcionários diminuiu de 13.600 em 1989 para 5.700 em 2016. No geral, isso equivale a uma perda de 57,7% funcionários em 27 anos.
A grande parte da diminuição de servidores, de acordo com a ASSIBGE, é registrada entre técnicos do IBGE, de ensino médio. Conforme a associação, houve uma baixa de 60,7% de servidores. Entre as funções de ensino superior o quadro diminuiu em 28,3%.
Considerando o prazo mais atual, a quantidade de aposentadorias foi de 5.276, em 2008, alcançando a 7.074, no final de 2016. O aumento foi de 34,07%. Nesse intervalo de tempo, o IBGE aposentou 2.832 servidores (uma média de 354 anual). Ainda assim, 1.708 servidores foram efetivados no órgão (média de 244 por ano).
A ASSIBGE promoveu o agendamento de reunião com o Ministério do Planejamento para decidir as pautas da categoria, com a inclusão de processo seletivo sob avaliação na pasta. O encontro está marcado para 21 de fevereiro, em Brasília.