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Edital é imprescindível: órgão sofre com as aposentadorias

O pedido do concurso do IBGE é para 1.800 vagas, sendo 1.200 para técnico (nível médio e ganhos de R$3.556,85) e 600 para analista (nível superior).

Por Emerson Fernandes | Publicado em 06/02/2018 às 11h04 | Atualizado em 08/02/2018 às 08h45

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A seletiva do IBGE, prevista para 2018, deve possuir grande quantidade de vagas para o Rio de Janeiro, pois este é o Estado que mais tem dificuldade com o número de aposentados.

No ano de 2017, as estatísticas mostraram o Painel Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento que se destacaram com 258 aposentadorias, das 617 que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística obteve.

Essa quantidade é correspondente a 41,82% das aposentadorias do IBGE no ano anterior em todo o território brasileiro. Ao se comparar as regiões com mais aposentados, a região Sudeste está no topo do ranking.

Foram 363 aposentadorias na região, em 2017, o que corresponde a 58,83% das aposentadorias nas cinco regiões. Dessas, 253 foram no Rio de Janeiro, 56 em São Paulo e 49 em Minas Gerais.

Logo após o Sudeste está o Nordeste, com 112 aposentados. Esse quantitativo corresponde a 18,15%.

No Centro-Oeste estão 63 aposentadorias (10,21%), no Sul, 60 (9,72%), e no Norte, 19 (3,09%).

O Planejamento não anuncia o quantitativo de aposentados por função. Contudo, a Associação e Sindicato Nacional dos Servidores do IBGE (ASSIBGE) revela que a maior perda de empregados é registrada entre técnicos do IBGE, ocupação de ensino médio. Pela associação, a redução foi de 60,7% de contratados.

Já entre os empregos de grau superior, o quadro foi reduzido em 28,3%. Ao considerar o prazo mais atual, a quantidade de aposentadorias no IBGE trouxe o informativo de 5.276, em 2008, alcançando o número de 7.074, no final de 2016. O crescimento foi de 34,07%. Nesse período, o IBGE promoveu 2.832 aposentadorias (uma média de 354 anual). Ainda, foram admitidos no órgão 1.708 funcionários de forma efetiva (média de 244 anual).

A documentação do certame do IBGE é para 1.800 ocupações, sendo 1.200 para técnicos. O emprego tem como requisito o ensino médio e tem remuneração de R$3.556,85. As demais 600 ocupações documentadas são para o emprego de analista, de ensino superior. O salário, nesse caso é de R$7.458,49. Os custos já têm a inclusão de vale-alimentação de R$458.

A documentação solicitada referente ao seletivo teve protocolo no Ministério do Planejamento na data de 15 de dezembro. Hoje o documento está na Divisão de Concursos Públicos do Planejamento.

O Seletivo do IBGE 2018 será assunto de encontro da ASSIBGE e o Ministério do Planejamento. A reunião está agendada para o próximo 21 de fevereiro, em Brasília. De acordo com a Associação, anteriormente, eram previstos 1.900 aposentados. Como 500 saíram do órgão em 2017, 1.400 permanecem em abono. A ASSIBGE promove um parecer de que a quantidade de aposentados pode crescer muito, sendo de extrema importância um novo seletivo. Dessa forma, uma nova seletiva é essencial.

O último seletivo do IBGE para permanentes foi competido em 2015. Na situação, estiveram disponíveis 600 ocupações, sendo 460 de técnico, de ensino médio. Foram ofertadas ainda 90 cargos para analistas. O concurso de técnico está vigorando até 30 de maio e a de analista até 14 de junho.

Entretanto, o IBGE já iniciou a chamada pública dos 600 classificados e 300 em caráter excedente. Novos classificados só podem ser convocados por despacho do Presidente.

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