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Déficit de servidores no instituto deve aumentar este ano

A solicitação é para 1.200 vagas de técnico (nível médio e ganhos de R$3.556,85) e 600 para a função de analista (nível superior).

Por Emerson Fernandes | Publicado em 05/04/2018 às 10h49 | Atualizado em 25/04/2018 às 13h04

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Sem a Seleção Pública IBGE, o cenário do quadro de profissionais do órgão pode piorar. O motivo é que a quantidade de aposentadorias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística permanece elevado. Só neste ano, o órgão fez o registro de 86 aposentadorias, todas em fevereiro. O maior quantitativo foi na Região Sudeste, com 61, o correspondente a 70,9%, de acordo com os dados do Painel Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento.

No Sudeste, o estado com uma quantidade maior de aposentadorias é o Rio de Janeiro. A região registrou 43 aposentadorias, sendo 24 pessoas do sexo masculino e 19 do sexo feminino.

Em segunda posição permaneceu o Estado de São Paulo, com 12 aposentadorias (7 homens e 5 mulheres), e em terceira posição o Estado de Minas Gerais, com 6 aposentadorias (5 homens e 1 mulher). O Espírito Santo, até agora, não mostrou registros de aposentadorias em 2018.

Também, de acordo com o Planejamento, o Rio de Janeiro, fez registros no ano passado de 258 saídas, das 617 totais. Esse quantitativo corresponde a 41,82% das saídas no IBGE em 2017, em todo o Brasil.

Em comparação com as regiões, o Sudeste está no topo do ranking, como a que mais teve perda de funcionários. Portanto, espera-se que o próximo seletivo IBGE possa trazer um quantitativo expressivo de oportunidades para a recomposição do quadro da região, de forma especial o Rio.

As demais áreas fizeram o registro em 2018 de, 12 no nordeste (14%), 7 no Centro-Oeste (8,1%), 5 no Sul (5,8%) e 1 no Norte (1,2%).

Em reunião procedida na data de 28 de março, responsáveis do IBGE, do Ministério do Planejamento e da Associação e Sindicato Nacional dos Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Assibge), debateram sobre os próximos passos do IBGE. Entre os temas abordados estavam a unificação das ocupações, a substituição de oportunidades de ensino médio por cargos de ensino superior e a possibilidade do seletivo IBGE 2018.

Conforme a nota no endereço eletrônico da Assibge, o governo está apto a concordar com a estipulação em somente três funções (pesquisador, analista e técnico). Porém, divulgou problemas para a carreira única, revelando a adequação, do ponto de vista da segurança jurídica, três carreiras e três funções.

Sobre a modificação de grau médio para grau superior, a direção do IBGE revelou que sua proposta permanece na substituição de 30% dos empregos disponíveis em grau médio por um quantitativo que equivale a funções de ensino superior.

O Sindicato, por outro lado, trouxe a reafirmação de que não está de acordo com a consolidação do modelo de instituição que faz o contrato de forma massiva do trabalho temporário para substituir ao trabalho permanente de grau médio e disponibilizou uma proposta alternativa de produção de empregos de ensino superior.

A proposta não teve o acato da direção do IBGE e ainda negada pela secretaria, em alegação que teria a necessidade de prever uma verba para a criação de empregos, o que não está previsto por este governo. No próximo encontro, agendado para a data de 22 de maio, o governo se dispôs a apresentação de uma minuta de modificação da Lei 11.355, a lei que aborda a carreira dos profissionais do IBGE.

Já sobre o seletivo IBGE, o diretor de relações de trabalho no cargo público, Paulo de Tarso Campolina, representante do Ministério do Planejamento, revelou ainda não há aval para seletivos do IBGE.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística tem solicitação de Seleção IBGE para 1.800 oportunidades. Destas, 1.200 são para técnicos. A ocupação traz a exigência do grau médio e tem vencimentos de R$3.556,85. As demais 600 ocupações pedidas são para o cargo de analista, de grau superior. Os salários, nessa situação, é de R$7.458,49. Os custos já têm a inclusão do vale-alimentação de R$458. O requisito de seleção foi protocolado no Ministério do Planejamento em 15 de dezembro.

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