O novo processo seletivo Ibama com 1.481 vagas temporárias destinadas à profissionais das brigadas de incêndio foi autorizado pelo Ministério da Economia. Os contratados devem atuar no atendimento a emergências ambientais. A portaria Interministerial 13.378, foi publicada na última quinta-feira (04) por meio do Diário Oficial da União.
Os profissionais serão contratados pelo próprio Ibama por meio da contratação de brigadistas que atuaram em anos anteriores. A autorização foi concedida por meio de contratação temporária que entrou em vigor com a Medida Provisória nº 922, que foi publicada em março e permite a contratação temporária de servidores aposentados. Os profissionais serão contratados para trabalharem entre junho a outubro, pelo o período de incêndios florestais durante a seca. Os contratados serão lotados em 17 estados e no Distrito Federal.
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Serão 15 brigadas em assentamentos, 41 em terras indígenas e três em comunidades quilombolas, mais 13 com especialização em diferentes biomas e cinco de acionamento imediato, que deverão atuar em até 24 horas em qualquer lugar do país. As vagas autorizadas serão distribuídas da seguinte maneira: 281 vagas para cargos de chefia de esquadrão e brigada, 1.160 vagas para brigadistas e 40 vagas para supervisores de brigada.
O prazo de validade dos contratos será de seis meses, prorrogável pelo período máximo de dois anos. Os requisitos e a remuneração serão ainda não foi definido, o que acontecerá na publicação do edital. Porém, ainda não divulgada previsão para publicação do edital de abertura.
Os aprovados serão lotados nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, e no Distrito Federal. De acordo com a MP nº 922, os profissionais serão contratados por meio de um processo seletivo simplificado, não sendo realizado concurso público, somente será realizado um edital de chamamento.
Os interessados com mais de 75 anos ou que tenham se aposentado por incapacidade não serão convocados. Os selecionados não poderão ser convocados novamente antes dos 24 meses do fim do contrato. De acordo com a Agência Brasil, desde a publicação da MP nº 922, já foram autorizadas pelo Ministério da Economia, a contratação de 19,2 mil profissionais por tempo determinado.
Foram autorizadas vagas também, para os hospitais federais do Rio de Janeiro (4.117 vagas), para o Ministério da Saúde (5.158 vagas), para o INSS (8.230 vagas), para o Ministério do Desenvolvimento Regional (243 vagas) e o INSS contratou profissionais aposentados. A MP possibilita a contratação temporária de outros profissionais, como professores para aperfeiçoamento de médicos de Atenção Básica em regiões prioritárias e também de profissionais para assistência humanitária a estrangeiros no Brasil.
Em setembro de 2019, o Ministério Público Federal (MPF) fez uma recomendação ao Ministério da Economia para que fossem autorizadas 2.054 vagas para contratação em 30 dias, o que ocorreu. O órgão afirmou que não poderia haver contratações naquele período por causa de limitações fiscais e orçamentárias do governo. A resposta para o novo pedido está sendo aguardada.
Um novo pedido de concurso do Ibama para efetivos foi encaminhado ao Ministério da Economia e o órgão aguarda o aval para abertura do edital. O quantitativo de oportunidades solicitadas não foi informado, mas assim como no último pedido, devem ter sido solicitadas cerca de 2 mil oportunidades, sendo 847 para Técnico administrativo, 894 de Analista ambiental e 313 Analista administrativo. As carreiras são para profissionais de nível médio e superior, com salários que podem chegar a até R$8 mil.
Para concorrer a carreira de técnico administrativo é necessário possuir nível médio completo e o salário será de R$4.063,34 e para analista é necessário nível superior e o salário será de R$8.547,64. Nos valores já está incluso o auxílio-alimentação de R$458,00 e no caso do técnico a Gratificação de Desempenho de R$1.382,40. Outros órgãos federais também pressionam o governo para autorizar as contratações.