O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, informou na última sexta-feira (15) que irá enviar ainda este ano ao Ministério da Economia uma solicitação para um novo concurso Ibama para efetivos. O Ibama tem até o próximo dia 31 de maio para protocolar o pedido, bem como todos os outros órgãos vinculados ao Poder Executivo Federal.
A expectativa é que sejam solicitadas cerca de 2 mil vagas, assim como foi feito no último pedido encaminhado pelo órgão. Vários outros órgãos já confirmaram seus envios de pedidos de concursos este ano, para serem realizados em 2021. O Ibama ainda não confirmou nem o quantitativo, nem quais os cargos que serão contemplados, mas garantiu que o requerimento será realizado até o dia 31 de maio, que o prazo limite.
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Baseado no último concurso realizado pelo o órgão é possível saber mais ou menos como será a próxima seleção. No último concurso foram solicitadas de 2 mil vagas em carreiras de níveis médio e superior. Os salários chagaram a até R$8 mil.
Os salários eram de R$4.063,34 847 para técnico administrativo, de nível médio, de R$8.547,64 313 para Analista administrativo, de nível superior e R$8.547,64 894 para Analista ambiental, de nível superior. Os valores já incluem R$458,00 de auxílio-alimentação, caso de técnico, R$1.382,40 de Gratificação de Desempenho.
Por causa do grande déficit de servidores no quadro de Ibama, o governo está sendo pressionado a autorizar as novas contratações. O Ministério Público Federal (MPF), 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, recomendou em setembro do ano passado, que o Ministério da Economia autorizasse o novo concurso Ibama em 30 dias. Mas a seleção que ofertaria 2.054 vagas não foi autorizada.
O Ministério da economia alegou limitações fiscais e orçamentárias do governo. De acordo com a investigação realizada na época pelo MPF, que foi realizada depois da fiscalização da Controladoria Geral da União, de janeiro de 2017, a quantidade de servidores era suficiente para realizar todas as atividades necessárias, na época. Em março deste ano, o Instituto registrou o menor número de multas aplicadas em 24 anos, não pela diminuição do desmatamento, mas sim pela falta de servidores.