Um novo edital de concurso Funai poderá ser lançado no primeiro semestre do ano que vem. Isso porque a Fundação Nacional do Índio confirmou que encaminhou um pedido de concurso ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), órgão ao qual é vinculada. O aval solicitado é para provimento de 826 vagas nos níveis médio e superior.
Depois que o pedido passar pela análise do MJSP, ele será encaminhado para autorização do Ministério da Economia. Os aprovados serão lotados em várias unidades espalhadas pelo país, além da sede da fundação, no Distrito Federal, o Museu do Índio, no Rio de Janeiro e nas Frentes de Proteção Etnoambiental.
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As vagas para candidatos de nível médio são para o cargo de agente em indigenismo e o salário inicial para a área é de R$5.349,07. De acordo com os dados de 2019.
As oportunidades de nível superior são para os cargos de: Administrador, Arquiteto, Antropólogo, Assistente Social, Arquivista, Bibliotecário, Contador, Engenheiro, Economista, Engenheiro Florestal, Engenheiro, Agrônomo, Estatístico, Geógrafo, Médico Veterinário, Indigenista Especializado, Psicólogo, Pesquisador, Sociólogo, Técnico em Comunicação Social e Zootecnista, e Técnico em Assuntos Educacionais.
De acordo com dados de junho de 2019, essas carreiras possuem salário de R$6.420,87. A distribuição das vagas entre os cargos ainda não ainda não foi divulgada. O pedido para o novo concurso foi protocolado pela Funai no dia 29 de abril, junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), órgão ao qual é vinculada, depois o requerimento deverá ser encaminhado ao Ministério da Economia.
O Ministério da Economia é o órgão responsável por autorizar todos os concursos públicos da esfera federal. O prazo para recebimento dos pedidos de concurso se encerra no dia 31 de maio. A Funei informou que se o concurso for aprovado, é possível que ele seja realizado ainda no primeiro semestre de 2021.
O pedido de abertura de concurso ainda está sendo analisado pelo MJSP. A solicitação foi elaborada com base em Informação Técnica concedida por um grupo de trabalho da Diretoria de Administração e Gestão. Enquanto isso, o órgão trabalhar com o grande déficit de servidores, atualmente com metade do seu quadro efetivo de pessoal.