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Funai solicita novo concurso com 801 vagas ao Ministério da Gestão e Inovação

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas solicitou a realização de um novo concurso para a Funai, oferecendo mais de 800 vagas para cargos efetivos. Saiba mais!

Por Emerson Fernandes | Publicado em 03/07/2025 às 08h25

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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) apresentou ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI) um pedido de concurso público para o preenchimento de 801 vagas efetivas.

Dessas vagas, 495 são destinadas ao cargo de técnico em indigenismo, que exige nível médio, enquanto 306 são para especialista em indigenismo, que requer nível superior.

Embora a função de especialista inclua várias posições, a Funai não especificou como as vagas seriam distribuídas no pedido.

É importante destacar que o cargo de técnico em indigenismo era anteriormente conhecido como agente em indigenismo.

Os órgãos federais tiveram até 31 de maio para enviar seus pedidos de autorização para novos concursos. No entanto, o envio não garante a publicação do edital, pois depende da análise e aprovação do MGI, que pode ocorrer a qualquer momento.

Em 2024, a Funai já havia feito uma solicitação para um concurso com 751 vagas, mas não recebeu autorização para contratações permanentes. Entretanto, o órgão recebeu aprovação para seleções temporárias e tem editais em andamento para diversas áreas e locais.

Funai passa por reestruturação de carreiras e salários

Em 2024, a Funai passou por uma reestruturação significativa, com a promulgação de uma lei que alterou suas carreiras e salários, afetando diretamente os concursos públicos.

Com essa reestruturação, os cargos foram renomeados e tiveram suas exigências ajustadas:

- Técnico em indigenismo, que agora requer nível médio, substitui o antigo agente em indigenismo;
- Especialista em indigenismo, que exige nível superior, era anteriormente conhecido como indigenista especializado.

Além das mudanças de nomenclatura, a estrutura salarial foi revista, baseando-se nas carreiras do Meio Ambiente. A remuneração agora inclui vencimento básico e Gratificação de Apoio à Execução da Política Indigenista (Gapin).

Os salários foram ajustados da seguinte forma:

- Técnicos em indigenismo começam com um salário de R$5.128,03, podendo chegar a R$5.838,30 com progressões;
- Especialistas em indigenismo têm um salário inicial de R$6.403,90, que pode atingir R$9.229,38 ao final da carreira.

Ambas as funções têm uma carga de trabalho de 40 horas semanais e oferecem benefícios, como o auxílio-alimentação no valor de R$1.000.

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