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Organizadora do concurso será definida até o fim do mês

Serão 21 vagas de assistente técnico de gestão em saúde, 61 de técnico em saúde pública, 58 de pesquisador e 10 de especialista.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 17/05/2016 às 19h03

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que resolve os detalhes finais de seu concurso, autorizado no mês passado, concluirá até o final deste mês um importante ponto: a definição da organizadora, a fim de que o edital saia no próximo mês. É que a autarquia federal tem pressa em divulgar as normas da seleção e não esperará o prazo estipulado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), que termina em 29 de outubro.

A seleção pública tem caráter emergencial porque será para substituir terceirizados e também devido à carência de servidores em todo o Brasil, nas 11 unidades da fundação. O último certame é de 2014, e de lá para cá o déficit aumentou. Agora, a intenção da autarquia é contratar 150 servidores para atuarem em cargos que exigem os níveis médio, médio/técnico, superior, mestrado ou doutorado. Todos serão admitidos pelo regime estatutário, que assegura a estabilidade no emprego.

A distribuição das 150 oportunidades pelas carreiras é a seguinte: 21 de assistente técnico de gestão em saúde, 61 de técnico em saúde pública, 58 de pesquisador e dez de especialista. As remunerações atuais são de R$3.418,81 para as duas primeiras funções, R$7.159,06 para pesquisador e R$16.867 para especialista. Os R$458 de auxílio-alimentação constam em todos esses valores.

A Fiocruz tem sede no Rio de Janeiro e representações também em Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Velho, Recife, Salvador e Teresina. A maioria das vagas será para lotação na capital fluminense, mas outras unidades também deverão receber novos servidores. No momento, todas as diretorias nacionais da fundação estão encaminhando à Diretoria de Recursos Humanos (Direh) da entidade suas demandas de pessoal. Para situar melhor a situação atual da Fiocruz, o diretor de Recursos Humanos (RH) da fundação disse que hoje há 5.434 profissionais em todo o Brasil, sendo 4.830 aqui no Rio de Janeiro.

São cerca de 1.300 terceirizados que ocupam cargos de servidores em todo o país. E no Rio, não há essa estimativa. Já sobre a atual carência na autarquia, Juliano disse que "Há em todas as áreas, mas as principais estão nessas carreiras mais diretamente vinculadas ao enfrentamento da epidemia (técnico e pesquisador) e nas unidades técnico-administrativas centrais para a área de assistência, na área de nível médio administrativo. O cargo de assistente é um dos que têm grande carência, principalmente no que diz respeito à substituição de terceirizados".
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Língua Portuguesa: programa anterior deve nortear estudos

Embora o conteúdo programático do novo concurso da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ainda não tenha sido divulgado, Língua Portuguesa é uma disciplina que certamente será cobrada nas provas objetivas, já que ela consta em todas as seleções públicas. Portanto, mesmo sem o edital os interessados no certame já podem se antecipar e estudar essa matéria.

Mas o que estudar? No caso da carreira de assistente técnico, por exemplo, de nível médio, o último programa é do concurso de 2010, e constou de 20 questões de Língua Portuguesa, além de outras 20 de Noções de Administração Pública e mais 20 de Raciocínio Lógico. As perguntas das duas primeiras disciplinas tiveram peso dois. É preciso, assim, a orientação de um especialista em Português. Nessa entrevista, Fábio Alves, professor da Academia do Concurso, orientou os candidatos a esse cargo.

Avaliando o programa anterior, o docente destacou que "o conteúdo de Língua Portuguesa é longo para quem fizer uma prova de concurso pela primeira vez. Mas pode confiar, não é complexo. Em alusão ao certame, o candidato deve tomar duas iniciativas para ter um bom desempenho, a saber: analisar semanticamente e analisar gramaticalmente". Fábio explica o que significam esses dois termos. "A semântica, isto é, o estudo dos sentidos das palavras e deve ser praticado por meio do estudo de provas anteriores. A melhor preparação para o bom desempenho nas questões de interpretação é estudar como a banca exige", disse. Em 2010, a organizadora foi a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

"Já a gramática, ou seja, o estudo das regras, é o diferencial para a aprovação. Sendo assim, quanto mais regras ele souber, melhor será o desempenho. Há algumas que o concurseiro deve se atentar, por exemplo: acentuação gráfica, crase; regências, concordâncias e conjunções", pontuou. Com isso, ele continuou, os candidatos devem se preparar com estratégia, elaborando um cronograma de estudo. "Essa preparação deve ser proporcional ao cotidiano que enfrenta. Eles têm de criar metas de produtividades. Então, estudem o tempo que puderem. Dediquem-se, pois todo esforço vale a pena. Acreditem no seus empenhos. O segredo da aprovação é conviver com os estudos, comprando materiais específicos para a prova e recebendo orientações de profissionais do concurso que almejam", recomendou o docente.

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