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Fundação pode organizar o próprio concurso

O concurso é prioridade, pois visa a substituição de 150 profissionais terceirizados irregularmente.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 28/05/2016 às 10h45

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Até o dia 3 de junho, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deverá decidir se ela própria será a responsável pelo concurso para 150 vagas, em parceria com a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), ou se escolherá uma instituição de fora para organizar a seleção. É que nas próximas segunda ou terça-feiras (30 ou 31) haverá uma reunião do Conselho Deliberativo (CD) da autarquia, para tratar de pontos como esse. Em reunião no dia 19 de maio, o diretor de Recursos Humanos (RH), Juliano Lima, apresentou a proposta de publicar primeiramente os editais para assistente técnico de gestão, de nível médio, e especialista, que exige doutorado, o que foi aprovado pelo conselho.

Enquanto não ocorre a próxima reunião, as diretorias nacionais da fundação poderão enviar suas demandas para a Diretoria de Recursos Humanos (Direh), até esta sexta, 26. Tão logo a organizadora seja definida, os demais detalhes poderão ser acertados, como o cronograma, os valores da taxa de inscrição e o conteúdo programático. Mas, apesar de não ter as datas do certame, a intenção continua sendo de publicar o edital em junho. O concurso é prioridade, pois visa à substituição de 150 profissionais terceirizados irregularmente. Por isso há essa cogitação de a própria Fiocruz ficar responsável pelas etapas do mesmo, a fim de que os editais possam ser publicados mais rapidamente.

Os interessados poderão concorrer a 21 vagas de assistente técnico de gestão em saúde, caso tenham o nível médio completo. Já quem cursou o nível médio/técnico poderá disputar 61 oportunidades de técnico em saúde pública. Ambos os cargos têm remuneração inicial de R$3.418,81, já incluindo os R$458 de auxílio-alimentação. Quem tem graduação, em contrapartida, poderá tentar ingressar nas carreiras de pesquisador, com 58 oportunidades e exigência de mestrado, e especialista, com dez ofertas e que tem como requisito doutorado e experiência. Os ganhos iniciais da primeira função são de R$7.159,06, ao passo que a outra carreira propicia R$16.867 ao mês.

Nesses dois valores já há também os R$458 de auxílio-alimentação. A maior parte das vagas está garantida para o Rio de Janeiro, sede da autarquia federal. A Fiocruz, que adota o regime estatutário de admissão (que garante a estabilidade empregatícia), tem unidades ainda em Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Velho, Recife, Salvador e Teresina. Com o edital sendo publicado em junho, as inscrições serão abertas no mesmo mês. Já quanto às provas, ainda não há previsão de quando ocorrerão. Para assistente técnico, os exames deverão ser somente objetivos, segundo Juliano Lima.

Os técnicos farão ainda avaliações práticas. Já os pesquisadores e especialistas passarão também por provas discursivas, de títulos e memorial/apresentação de projetos. E embora as disciplinas do programa ainda não tenham sido definidas, é muito provável que questões relativas ao Sistema Único de Saúde (SUS) sejam abordadas, de acordo com o diretor de RH.

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