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Concurso em breve: Banca será definida até fim deste mês

As vagas serão para cargos que exigem nível médio ou superior.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 09/05/2016 às 17h32

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Como a previsão de publicação do edital da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) segue mantida para até o fim de junho - conforme reiterouo diretor de Recursos Humanos (RH) da autarquia federal, Juliano Lima -, os preparativos estão ‘a todo vapor’. Em entrevista na última sexta-feira, dia 7, o dirigente revelou que a organizadora será definida muito em breve. “Temos o contato de diversas entidades interessadas, então estamos analisando as propostas que elas estão enviando. Estamos estudando também a possibilidade de prescindirmos de uma organizadora e realizarmos por nossas próprias capacidades. A previsão é definir a banca até o final do mês. Não temos um mês para realizar as provas ainda, e quanto ao prazo de inscrição, geralmente abrimos no ato da publicação do edital”, adiantou.

Juliano comentou também sobre a carreira de assistente técnico de gestão em saúde, um dos destaques da seleção, e tirou uma dúvida que os interessados nesse cargo já têm. É que no último certame que contemplou a função, em 2010, houve a exigência de nível médio completo e de experiência mínima de um ano na área, como consta no Plano de Cargos de assistente. Mas isso está sendo revisto. “Provavelmente não será mais exigida experiência. Estudamos a possibilidade de não incluir mais essa exigência, porque é um cargo de início de carreira, não há porque fazer essa distinção. Não vejo contribuição qualitativa. São pessoas que serão treinadas. Mas como temos esse elemento como requisito na carreira, temos que avaliar qual será a possibilidade real de tirar esse ponto”, esclareceu.

Já sobre o conteúdo programático da carreira de assistente, cuja última atualização é a do concurso de 2010, Juliano Lima pontuou: “Como no último concurso não tivemos essa vaga, a nossa tendência é, sim, atualizar o conteúdo da prova, principalmente com assuntos que possam revelar o grau da atualização das pessoas em relação ao que o mundo está vivendo. É possível que agreguemos algum assunto novo, mas não posso antecipar isso ainda . Não haverá conhecimentos específicos para esse cargo, será só exame objetivo”.

A única função de nível médio é assistente técnico. São 21 oportunidades, com remuneração inicial de R$3.418,81. No médio/técnico, haverá 61 novos técnicos em saúde pública (mesmo rendimento) e no 3º grau serão disponibilizadas 58 vagas de pesquisador, com exigência de mestrado e ganhos de R$7.159,06, e dez de especialista - carreira que pede doutorado e experiência na área, e propicia, atualmente, R$16.867 ao mês. Os R$458 de auxílio-alimentação já constam em todos esses valores. A Fiocruz, que além do Rio de Janeiro está presente em Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Velho, Recife, Salvador e Teresina, admite seus servidores pelo regime estatutário, o que lhes garante a estabilidade empregatícia. Essa seleção pública servirá para substituir 170 trabalhadores terceirizados.

E como as 150 vagas autorizadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) são aquém da real necessidade da autarquia (o pedido original feito à pasta foi de 600 oportunidades), o diretor de RH disse que é bem provável que a Fiocruz solicite ao ministério mais 50% desse quantitativo, para contratar mais 75 aprovados. “Pretendemos fazer essa solicitação tão logo a gente conclua o concurso sim. A nossa intenção é contar com a expansão de 50% que permita a lei”, concluiu.

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