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Sindicato fará denúncia ao MP por suspensão do certame

Entidades vão cobrar para a realização do concurso público.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 21/10/2015 às 15h23

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Muitos candidatos já estão sabendo na suspensão do concurso para os Correios. O que pegou muita gente de surpresa, também deixou entidades preocupadas. Por isso, o diretor de Administração e Finanças do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Campinas e Região (Sintect-CAS), José Ivaldo, prepara uma documentação para apresentar denúncia ao Ministério Público, pedindo a realização do concurso dos Correios.

Ele disse o seguinte: “Acredito que, até o início de novembro, a gente já apresente essa denúncia”, afirmou o sindicalista. De acordo com Ivaldo, o sindicato irá reunir dados, como a quantidade de vagas prevista para a área abrangida pela entidade e o número de terceirizados irregulares em exercício na região.

O território paulista é um dos mais prejudicados com a suspensão do concurso, já que sofre a carência de profissionais e também seria o Estado que mais receberia o quantitativo de vagas da seleção.

Outras entidades como as que representam os trabalhadores dos Correios em nível nacional (Fentect) e no Rio de Janeiro (Sintect-RJ) também já garantiram que irão cobrar a abertura da seleção.

O concurso dos Correios foi suspenso por orientação do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), do Ministério do Planejamento. Os Correios esclareceram que o Dest determinou que a empresa não ultrapasse a quantidade de empregados efetivos contratados até 22 de setembro deste ano. Sendo assim, foi decidido pela suspensão temporária do concurso.

Seleção estava adiantada

Muitos candidatos já estavam se preparando, e a escolha da organizadora estando na fase final, quando ocorreu a suspensão.

Estavam sendo previstas cerca de 2 mil vagas de agente dos Correios, de nível médio, nas atividades de carteiro e atendente comercial.

Com o acordo coletivo de trabalho assinado no início de outubro, os ganhos iniciais nas funções passarão, a partir de janeiro, para pelo menos R$ 2.885,37 para quem trabalha de segunda a sexta e de R$ 3.017,42, de segunda a sábado, no caso de carteiro. Para operador, os iniciais mínimos passarão para R$ 2.348,87 (segunda a sexta) e R$ 3.017,42 (segunda a sábado). Os valores já incluem benefícios e adicionais.

Como método de avaliação dos candidatos estava sendo previsto provas objetivas, de Língua Portuguesa, Matemática e Conhecimentos Gerais (que entra no lugar de Informática); teste de esforço físico; e exame médico admissional, para os convocados.

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