Servidores pedem que a empresa continue 100% pública
As oportunidades serão para carteiro e operador de triagem e transbordo, funções de nÃvel médio, com salários de R$3.164,46 e R$2.627.96.
O anúncio de que o governo estuda a privatização dos Correios não foi uma surpresa para os funcionários do órgão, de acordo com o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores da empresa (Fentect), José Rivaldo da Silva. “Não surpreendeu, mas nos alertou para lutarmos ainda mais por uma empresa 100% pública e prestando um serviço de qualidade”, declarou.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Moreira Franco, anunciou a possibilidade na última semana, cerca de um mês após o presidente dos Correios, Guilherme Campos, negar a privatização. Na avaliação de José Rivaldo, o governo promove um "sucateamento" da empresa. "Hoje existe um processo feito abertamente pela diretoria dos Correios de transferir negócios, acabar com serviços, fechar agências próprias. Não há uma defesa, um fortalecimento da empresa pública.”
Ele ainda ressaltou que o quadro de pessoal de 108 mil servidores é insuficiente e já era defasado mesmo quando ainda tinha 20 mil servidores a mais, há alguns anos. "De lá para cá, saÃram 20 mil e não se contratou mais ninguém", reclamou. O presidente dos Correios já havia afirmado que a renovação do quadro será necessária "em algum momento".
Os Correios não realizam uma nova seleção desde 2011. Em 2015, um concurso chegou a ser anunciado mas foi suspenso por conta de falta de verba do governo. A intenção era preencher 2 mil vagas, quase todas de carteiro. Campos argumentou um enfraquecimento da atividade postal para justificar um quadro de pessoal menor, mas José Rivaldo rebateu com a relevância do serviço. "Apesar do advento do email, da evolução dos bancos, das empresas telefônicas, as pessoas ainda preferem receber em casa a sua fatura", disse.
José ainda ressaltou que a empresa é muito viável e precisa ser bem administrada e, caso haja a privatização, as consequências serão aumento de tarifas postais e fechamento de agências em lugares afastados. Ele ainda avaliou que essas agências tem um grande importância social para a localidades e que as unidades que geram lucro viabilizam as deficitárias. "Com a privatização isso acabaria, porque a empresa privada visaria apenas ao lucro", ponderou.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Moreira Franco, anunciou a possibilidade na última semana, cerca de um mês após o presidente dos Correios, Guilherme Campos, negar a privatização. Na avaliação de José Rivaldo, o governo promove um "sucateamento" da empresa. "Hoje existe um processo feito abertamente pela diretoria dos Correios de transferir negócios, acabar com serviços, fechar agências próprias. Não há uma defesa, um fortalecimento da empresa pública.”
Ele ainda ressaltou que o quadro de pessoal de 108 mil servidores é insuficiente e já era defasado mesmo quando ainda tinha 20 mil servidores a mais, há alguns anos. "De lá para cá, saÃram 20 mil e não se contratou mais ninguém", reclamou. O presidente dos Correios já havia afirmado que a renovação do quadro será necessária "em algum momento".
Os Correios não realizam uma nova seleção desde 2011. Em 2015, um concurso chegou a ser anunciado mas foi suspenso por conta de falta de verba do governo. A intenção era preencher 2 mil vagas, quase todas de carteiro. Campos argumentou um enfraquecimento da atividade postal para justificar um quadro de pessoal menor, mas José Rivaldo rebateu com a relevância do serviço. "Apesar do advento do email, da evolução dos bancos, das empresas telefônicas, as pessoas ainda preferem receber em casa a sua fatura", disse.
José ainda ressaltou que a empresa é muito viável e precisa ser bem administrada e, caso haja a privatização, as consequências serão aumento de tarifas postais e fechamento de agências em lugares afastados. Ele ainda avaliou que essas agências tem um grande importância social para a localidades e que as unidades que geram lucro viabilizam as deficitárias. "Com a privatização isso acabaria, porque a empresa privada visaria apenas ao lucro", ponderou.